Comboni, neste dia

In lettera a Elisabetta Girelli (1870) da Verona si legge:
Noi siamo uniti nel Sacratissimo Cuore di Gesù sulla terra per poi unirci in Paradiso per sempre. È necessario correre a gran passi nelle vie di Dio e nella santità, per non arrestarci che in Paradiso.

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N° Escrito
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Sinal (*)
Remetente
Data
931
P.e José Sembianti
0
Verona
15. 05. 1880

N.o 931; (888) - AO P.e JOSÉ SEMBIANTI

ACR, A, c. 15/98

Verona, 15 de Maio de 1880

[5975]

Para sua orientação, dou-lhe conhecimento de que há muito tempo que satisfiz todas estas obrigações e dívidas contraídas a cargo dos meus institutos de Verona pelo rev.do P.e Paulo Rossi, que provisoriamente, durante vinte meses, desempenhou as funções de regente desses institutos; e declaro que lhe entrego a administração dos ditos estabelecimentos totalmente livres de dívidas e encargos, que o mencionado P.e Paulo Rossi pudesse ter contraído em meu nome e pelo poder de mim obtido.



† Daniel Comboni

Bispo e vig. ap. da Áf. Central


932
P.e Francisco Giulianelli
0
Verona
15. 05. 1880

N.o 932; (889) - A P.e FRANCISCO GIULIANELLI

ACR, A, c. 15/6

Verona, 15 de Maio de 1880



Meu caro P.e Francisco,

[5976]

Terá recebido o meu telegrama de Turim, no qual lhe anunciava ter-lhe enviado sexta-feira, 7 de Maio, a soma de 5400 francos mediante letra de um banqueiro da dita cidade. Por minha parte recebi todas as suas cartas e parece-me que a infinita bondade de Deus o assiste no cumprimento da sua tarefa, o que me causa enorme satisfação. Espero que agora poderá (a julgar pelo que me escreveu sobre a bondade do sr. Holz) fazer frente a todos os gastos. Eu fico sem um cêntimo. Mas S. José resolverá tudo. Reze e faça rezar por mim e para que me mande o necessário, a fim de que todos nos façamos santos salvando a Nigrícia.


[5977]

No que respeita ao professor árabe, não posso satisfazer a sua petição de lhe aumentar o estipêndio, porque não estou em condições de o fazer, uma vez que tenho demasiados gastos a meu cargo: o Senhor proverá de outro modo.

Abençoo Moron de coração, que não anda lá muito bem de saúde. Dê-lhe ânimo e que tome as devidas precauções.

Quanto às obras da casa e do quintal, deixo à sua discrição fazer os gastos necessários. Mas parece-me que quem vendeu os tubos, etc. deveria ter garantido o bom resultado, como fazem todos. Em qualquer caso escreverei sobre isso a P.e Bartolo.


[5978]

Para o decoro da casa do Senhor faça tudo aquilo que considerar conveniente; mas lembre-se que somos pobres e que temos que fazer muitos outros gastos em Verona e no Vicariato.

Por agora não mando as Irmãs, que neste Verão instalei em Sestri Levante, na costa de Génova. Em troca, mandarei (espero que no próximo sábado, de Nápoles) P.e Rosignoli, mais um ou outro irmão leigo, com dois catequistas de Verona.


[5979]

Quanto ao abade dos maronitas, diga-lhe: «Que juros pediria o rev.mo abade dos maronitas por 350 libras esterlinas desde o dia 1 de Maio até ao último de Dezembro ou mesmo a um prazo de seis meses?»

Diga-lhe também que eu pagarei a Ibrahim Khalifa quatro por cento ao ano por todo o seu dinheiro depositado nas minhas mãos em Cartum, a começar desde o dia 1 Setembro de 1879, data do vencimento da letra de quase 18 000 francos, até ao dia em que foram saldados os 450 de P.e Bartolo, que penso foi no passado Abril ou fins de Março.


[5980]

Por outro lado, o padre abade escreveu-me que, por sua bondade, consente esperar ainda um pouco para o pagamento do resto. Se ele aceitasse deixar-nos ainda o dinheiro restante, isto é, 358 guinés por alguns meses, ou seis, etc., eu quereria saber antes que juros iria ele levar ao ano. Em Junho (mesmo que não chegasse a letra de Colónia de 10 000 francos) eu poderei pagar uma parte da soma. Além disso, o padre abade é um honradíssimo homem de palavra e de consciência; eu sou cumpridor e quero pagar o que devo e Ibrahim Khalifa é todo cavalheiro e amigo meu, de modo que nenhum de nós terá que se queixar de nada. O padre abade sabe que juros se praticam no Cairo entre bons cristãos (não entre judeus e maus cristãos), e portanto o senhor tem campo para negociar. Vou mandar ao padre abade o cálice por meio de Rosignoli.


[5981]

Recomendo-lhe que pague quanto antes aos Frères, saldando toda a minha dívida com eles.

Se Zucchinetti ainda não veio, eu penso que se poderia contentar com um pouco de dinheiro como pagamento parcial da sua dívida e poderia dizer-se-lhe que o resto dar-lho-ei aqui na Itália ou em Roma. Zucchinetti tem bom coração, um óptimo coração. Se eu estivesse no Cairo, certamente que a minha pena o moveria à compaixão.


[5982]

As fivelas que o senhor mandou a P.e Gennaro para o Vicariato, como contributo para o gasto da Igreja do Sagrado Coração, entregou-mas só anteontem em Turim e não antes; eu mandá-las-ei para Roma por meio dos catequistas.

Não tenho mais tempo para escrever. Diga a Dichtl que esteja tranquilo sobre o que me disse por carta e que lhe escreveu Walcher: não é nada. E que não fale disso com ninguém.

Abençoo as Irmãs e a todos.



Seu af.mo † Daniel bispo


933
P.e Boetman
0
Verona
19. 05. 1880

N.o 933; (890) - AO P.e BOETMAN, S. J.

ASAT, Bélgica

Verona, Insto. Africano, 19 de Maio de 1880



Estimadíssimo padre,

[5983]

Ainda que muito ocupado, aproveito a favorável ocasião do regresso de Genièsse à Bélgica para lhe escrever duas linhas com que exprimir a minha infinita gratidão pela bondade que teve para comigo e deixo para a minha próxima viagem à Bélgica tratar de viva voz com o seu grande coração de apóstolo sobre os interesses da África Central, e também pessoalmente com a escola apostólica que o senhor fundou em Turnhout.


[5984]

O sr. Genièsse, que sempre me tinha assegurado que estava muito contente com o Instituto e com a coragem de se consagrar à África Central, há uns seis dias atrás apresentou-se a dizer-me que não se sente disposto a tornar-se missionário e que tinha vindo a Verona pensando entrar numa ordem religiosa. O senhor sabe que a minha pequena congregação foi criada seguindo o modelo do Seminário para as Missões Estrangeiras de Paris e os que fazem parte dela devem ter todas as virtudes dos religiosos, mais a de estarem sempre dispostos a morrer pela salvação dos negros, etc.

Não obstante, Genièsse é um homem muito bom, devoto e capaz, amante da ordem e desejoso de se santificar. Lamento perdê-lo e se mais tarde desejasse voltar à minha missão (o que não creio), eu estaria disposto a readmiti-lo.


[5985]

Quando fundei o meu insto. de Verona (ao qual a Santa Sé confiou toda a África Central) assumi eu mesmo o cargo de reitor e, depois, entreguei-o a outros superiores bem capazes até Dezembro de 1877, altura em que deixei provisoriamente à frente do instituto P.e Paulo Rossi até ao regresso do antigo reitor P.e António Squaranti. Mas tendo este morrido, o instituto permaneceu dois anos sem uma sábia direcção.

Foi na época de P.e Paulo Rossi que Grieff, sem estar maduro para isso, foi admitido ao sacerdócio e enviado para o Egipto. Tendo eu voltado da África Central para o Cairo, conheci aí Grieff, a quem fiz logo regressar a Verona, não o considerando apto para a missão da África Central. Ainda lhe falta muito para estar bem formado para a vida de sacrifício e de martírio e espero que sob a direcção do meu reitor actual, o rev.do P.e José Sembianti, do instituto de missionários «in obsequium episcoporum», poderá adquirir a formação que lhe falta. Grieff tem boas qualidades e talento, mas para estar bem formado precisa de mais três anos.


[5986]

Antes de aceitar dois membros dessa admirável congregação in obsequium episcoporum, criada em Verona em 1816 (é a filha mais velha dos jesuítas, tem o mesmo espírito que a Companhia de Jesus e fundou-se para ajudar os bispos), dirigi-me ao rev.mo geral Becks, cabeça e luminar dos jesuítas, a fim de obter três padres para a direcção do meu instituto, mas por agora não mos pôde conceder. Talvez seja possível mais tarde.


[5987]

Agora, meu caro padre, tenha a bondade de se pôr em contacto com o rev.do P.e José Sembianti, o reitor dos meus institutos para as missões africanas de Verona, quando o senhor dispuser de bons elementos para me dar. Este reitor é mais jesuíta que os próprios padres jesuítas. Mas peço-lhe, meu padre, que me conceda os melhores que tiver – os mais virtuosos, os mais puros, os mais santos –, porque a África Central é a missão mais difícil e trabalhosa do universo inteiro.

Eu estive nas Índias Orientais, na Síria, etc.; mas estas missões não são nada comparadas com a África Central, na qual se precisam de verdadeiros mártires. Por isso, meu caro padre, dote o meu instituto de bom pessoal que não tenha estado noutras congregações.


[5988]

A experiência ensinou-me que com quem abandonou a sua ordem ou congregação para ir para outra nunca se obtêm bons resultados. Depois de muitos rogos de Grieff admiti em Verona um inglês, um tal João Hanifan, e mandei-lhe para Londres o dinheiro para vir para Verona. Pois bem, enquanto esteve sob a direcção de Grieff (que o contentava em tudo e que fechava os olhos diante dos seus defeitos) foi aguentando; mas quando o P.e Sembianti assumiu a direcção, ele declarou que não podia submeter-se à sua disciplina e pediu para regressar a Londres. Então eu, que estava em Turim, aceitei a sua petição (porque desde havia tempo que me apercebera que ele não tinha o espírito de Deus) e fi-lo ir a Turim, onde me disse que tinha sido três anos jesuíta; três anos na América e depois em Mill Hill e consigo. Nos cinco dias que estive em Turim, na escola apostólica, o superior disse-me que Hanifan não era um bom elemento. E como eu mesmo notei isso, paguei 135 francos para o recambiar para Londres.


[5989]

Meu padre, prepare-me bons elementos que tenham o espírito de Jesus Cristo. Irei visitá-lo e pôr-nos-emos de acordo em tudo para o maior bem das nossas obras. O Coração de Jesus deve ajudá-lo, para que, a seu tempo, o senhor possa ajudar-me a mim a socorrer a África Central.

Enquanto chega o momento de nos vermos em Turnhout, rogue aos Corações de Jesus e de Maria por



Seu devot.mo amigo † Daniel Comboni

Bispo e vig. ap. da África Central



Original francês

Tradução do italiano


934
Esquema de conferência
0
Turim
26. 05. 1880

N.o 934; (891) - ESQUEMA DE UMA CONFERÊNCIA

ACR, A, c. 18/23

São Carlos, Turim, 26 de Maio de 1880

[5990]

Manifestação de agradecimento aos católicos de Turim, cidade da fé, da caridade, da acção católica e do apostolado da África Central.

1.o Noções gerais sobre a África...

Noções gerais sobre a África Central.

2.o Tentativas realizadas pela sociedade até hoje... pela Igreja até 1846

3.o Erecção do vicariato em 1846 e quadro dos seus povos

1.o Islamismo e a sua propaganda; Mutesa e Stanley

2.o Feiticismos e seus derivados; Bari e Mighela, Tiet

3.o Escravidão e tráfico de escravos; caça aos negros;

Abd-el Samak

Daniel Sorur


[5991]

4.o Grandes dificuldades do apostolado

1.o Materiais

a) Clima

b) Dificuldades de comunicações e viagens (dois meses de viagem para ir ver o bispo mais próximo)

c) Língua

d) Falta de artes e ofícios

e) Privações (comida); carestia e epidemia 1878

[à margem] Ir. Ana em Malbes

2.o Formais

a) Natureza e carácter; superstições

b) Islamismo

c) Manter o sacerdócio em seus países


[5992]

5.o Meios para os evangelizar

1.o Não os exploradores

2.o Não as sociedades protestantes inglesas em Nyanza

Protestantes em Cartum e Cadaref

[à margem] Malzak dr. Nachtigal

3.o Resultados de Ponset a Stanley, escritor americano

Baker Paxá...

Nós em Gondokoro

Prout em Nuba

Nós em Nuba

(Akol Gorgieb)

Ao contrário,


[5993]

6.o O único meio é o apostolado católico, ou seja, a fé e a civilização

1.o Fé, Deus, Paraíso, Inferno, moralidade

2.o Civilização, ou seja, caridade, artes e ofícios, agricultura, vestidos, irmãs, comércio (milaneses), colónias agrícolas (Malbes)

[à margem] Miguel Ladó

7.o O apostolado católico é o meio

1.o porque procura a glória de Deus e o bem das almas e não o interesse e a ambição.

2.o Porque é estável e duradouro e não passageiro, meteórico

3.o Porque o apostolado católico é o verdadeiro Cristianismo e não o protestantismo, que pregou a poligamia


[5994]

8.o Progressos efectuados

Materiais

a) Construções

b) Vestido (irmãs)

c) Comércio (Soc. Milanesa)

Espirituais

a) Almas salvas e ajudadas

b) Tráfico de escravos diminuído em Nuba e El-Obeid

c) Moralização

d) Col. Agric. Malbes

e) Bom exemplo; a diferença de Patrik e outros

9.o A obra é sublime e digna dos católicos de Turim

1.º por orações

2.º por esmolas



N. B. O n.o 892 (nos 10 volumes) é um amplo resumo, não escrito por Comboni, da conferência dada em S. Carlos, Turim.


935
P.e Francisco Giulianelli
0
Turim
29. 05. 1880

N.o 935; (893) - A P.e FRANCISCO GIULIANELLI

ACR,A, c. 15/7

Turim, 29 de Maio de 1880

Breve bilhete.

936
P.e José Sembianti
0
Turim
29. 05. 1880

N.o 936; (894) - AO P.e JOSÉ SEMBIANTI

ACR, A, c. 15/171

Turim, 29 de Maio de 1880

Breve bilhete.

937
P.e Francisco Giulianelli
0
Placência
29. 05. 1880

N.o 937; (895) - A P.e FRANCISCO GIULIANELLI

ACR, A, c. 15/8

Placência, 29 de Maio de 1880


Breve bilhete.

938
Marquesa d'Erceville
0
Verona
09. 06. 1880

N.o 938; (896) - À MARQUESA DE ERCEVILLE

«Annales de l’Oeuvre Apostolique» (Juin 1880), pp.146-147

Verona, 9 de Junho de 1880

 

Senhora presidenta, senhoras,

[5995]

Peço-lhes mil vezes perdão por não lhes ter escrito, como era minha intenção. As minhas doenças e sofrimentos, que suportei como consequência da carestia e das epidemias que devastaram a missão, obrigaram-me, assim como outros assuntos, a vir à Europa; mas vou regressar proximamente à África Central. Agradeço-lhes infinitamente o envio que me fizeram e que será de grande ajuda. Estou-lhes igualmente grato também pelas importâncias que nos mandaram para o resgate e o sustento dos pobres negros escravos; temos um bom número deles e também de jovens pobres negras, que há que alimentar e educar. Desta maneira podemos ganhar muitas mais almas para Deus.


[5996]

A vossa obra fez-me chegar várias vezes vinho de Bordéus em garrafas. Este envio é-nos incalculavelmente precioso, porque no centro da África torna-se impossível conseguir vinho e em caso de doença ou de saúde minada pelo esgotamento vemo-nos obrigados a passar sem ele. Mas isso não seria nada: a nossa grande, terrível privação é ver-nos forçados, o que ainda acontece frequentemente, a não celebrar o santo sacrifício da missa senão ao domingo, por falta de vinho! Portanto, senhoras, se está na vossa mão continuar esta obra de envio de vinho, façam o favor de nos mandar alguma caixa; assim terão direito a uma grande parte das nossas orações e santos sacrifícios.

Encomendando-me fervorosamente às suas santas orações, tenho a honra, senhoras, de me chamar nos Sagrados Corações de Jesus e Maria



Seu devot.mo servidor

† Daniel Comboni

Vigário apostólico da África Central



Original francês

Tradução do italiano


939
M.me A. H. De Villeneuve
0
Sestri Levante
11. 06. 1880

N.o 939; (897) - A Mme. ANA H. DE VILLENEUVE

AFV, Versailles

J. M. J.

Sestri Levante (Génova), 11 de Junho de 1880



Estimadíssima senhora,

[5997]

Estou na cruz, mas também Nosso Senhor esteve. Recebi as suas duas cartas – uma das quais me anuncia o envio que a Obra Apostólica me faz e que lhe rogo ordene que seja mandado para a minha direcção de Verona –, e escrevi à condessa d’Erceville, presidenta da Obra Apostólica, como a senhora sabiamente me aconselhou. Há sete dias estava eu prestes a ir directamente a Paris de Placência, quando me chegou uma carta do meu cardeal da Propaganda, que me chamou a Roma por uma semana.


[5998]

Tenha a bondade de me escrever para aqui para Sestri Levante (na costa genovesa), aonde voltarei de Roma dentro de oito dias, ou faça-o para Roma, para a Praça Margana, 18, onde está aquela superiora que é um anjo, o retrato da madre Emilie, sua grande amiga. Lamento que tenha estado doente e com algumas dores, mas espero que a viagem lhe faça bem. Diga-me que viagem é essa, onde vai, a cidade, o caminho, etc. para saber como poderei encontrá-la. Exprima ao meu caro amigo Augusto e a Paulina, sua esposa, todo o meu afecto. Todos os dias rezo por eles e por si, estimada senhora, cuja sólida fé foi sempre para mim motivo de admiração. É uma graça sublime que Deus lhe deu e o talismã mais seguro da sua santificação.

Mil saudações à menina Ana e a todas as suas sobrinhas, etc.

Rogue pelo seu devot.mo



† Daniel Comboni

Bispo e vig. apostólico

Original francês

Tradução do italiano


940
Card. João Simeoni
0
Roma
19. 06. 1880

N.o 940; (898) - AO CARD. JOÃO SIMEONI

AP SC, Collegi d’Italia, f. 1272v.

Roma, 19 de Junho de 1880

[5999]

Das indagações que de maneira diligente e conscienciosa levei a cabo sobre o solicitante duas semanas depois da sua ordenação e partida de Verona, resulta claramente que é um jovem falso, embusteiro e hic et nunc indigno de ser promovido. Isto porque vi de forma evidente que Agostinho Lotterman, depois de ter sido expulso de um colégio belga, entrou no insto. de Verona fingindo querer dedicar-se às nossas missões da África, com a vontade de conseguir com engano a sagrada ordenação e, depois, voltar à sua terra, abusando assim do juramento feito, etc. A minha subordinada opinião é que não se devem proteger os que violam as generosas concessões da Igreja, para encorajar outros a fazer o mesmo.


[6000]

Portanto conviria que V. Em.a desse uma negativa ao solicitante e mo enviasse a mim, fazendo-lhe compreender que está obrigado a ressarcir o meu insto. de Verona dos gastos que causou durante mais de três anos de permanência (1500 liras). Depois eu exonerá-lo-ia da obrigação de servir a missão, concedendo-lhe o exeat solicitado e deixando depois à consciência e arbítrio do seu bispo de Gant decidir sobre a continuação, etc.



† Daniel Comboni

Bispo e vig. apostólico