Noticiário mensal dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus

DIRECÇÃO-GERAL

Novo bispo: D. Giuseppe Filippi

L’Osservatore Romano, com data de 17 de Agosto de 2009, anuncia:
«O Santo Padre nomeou Bispo de Kotido (Uganda) o Reverendo Padre Giuseppe Filippi, MCCJ, superior provincial dos Missionários Combonianos no Uganda».

D. Giuseppe Filippi sucede a D. Denis Kiwanuka Lote, transferido por um período de dois anos para a sede arquiepiscopal de Tororo.

As nossas congratulações e os melhores votos a D. Giuseppe Filippi.

 

Irmãs Missionárias Combonianas

A Ir. Fulgida, responsável do Curso de Actualização na casa de Betânia em Jerusalém, tendo sabido que o nosso Curso de Actualização este ano não se efectuará, e portanto nem sequer o mês de permanência em Jerusalém, quis comunicar o seguinte: Para 2010, as Irmãs Missionárias Combonianas de Betânia organizarão um curso para as irmãs que têm de 10 a 15/20 anos de profissão religiosa. O curso terá início na sexta-feira antes do Domingo de Ramos e terminará dois dias após o domingo de Pentecostes.

A Irmã Fulgida torna presente que se algum Comboniano desejar unir-se ao grupo, é bem-vindo. Uma vez que o curso será absorvente mesmo do ponto de vista físico, os participantes deverão estar em boas condições de saúde, ainda que não tenham de participar necessariamente em todos os momentos previstos pelo programa.

O convite, transmitido pela responsável Fo.Co., vem da Superiora Geral, Madre Adele. Para informações mais pormenorizadas, pode recorrer ao seguinte endereço: fulgidacms@gmail.com

 

Profissões perpétuas

  1. Esc. Ngoma Mwanza Jean Célestin (CN)             Bondo (CN)   05.04.2009
  2. Esc. Nyebate Paluku Lazare Denis (CN)                  Isiro (CN)   15.05.2009
  3. Esc. Galicia Sandoval Francisco (M)    Cidade do México (M)   19.06.2009
  4. Esc. Pacheco Zamora Mario Alberto (M)      Cincinnati (USA)   19.06.2009
  5. Esc. Calderon Vargas Juan Diego (CR)    Los Angeles (USA)   19.06.2009
  6. Esc. Yadjimadji Ondongar Claude (TC)                    Sarh (TC)   28.06.2009
  7. Esc. Paruñgao Cunanam Victor (A)                         Manila (A)   05.07.2009
  8. Esc. Mula Eutiquio Muso (A)                                    Manila (A)   05.07.2009
  9. Esc. Baccin Lorenzo (I)                                        Venegono (I)   10.07.2009
  10. Esc. Everaldo de Souza Alves (BS)              São Mateus (BS)   10.07.2009
  11. Esc. Kotoku Lawson Kwaku (Evans) (T)   Toko-Toko (Benim)   09.08.2009

 

Ordenações sacerdotais

  1. P. Nyebate Paluku Lazare Denis (CN)                      Isiro (CN)   09.08.2009
  2. P. Ngoma Mwanza Jean Célestin (CN)                 Boma (CN)   30.08.2009

 

Obra do Redentor

Setembro        01 – 15 NAP   16 – 30 PE

Outubro          01 – 15 P        16 – 31 RSA

 

Intenções de oração

Setembro – Para que o Capítulo Geral dos Combonianos seja tempo de esperança e de graça para a igreja missionária e momento propício para renovar a nossa consagração à missão que Deus nos confiou. Oremos.

 

Outubro – Pelas Igrejas de África, para que a celebração do II Sínodo especial as torne cada vez mais testemunhas alegres e corajosas de reconciliação, de justiça e de paz. Oremos.

ÁSIA

World Mission é citado pelo Daily Inquirer

O Daily Inquirer publicou em primeira página um artigo de fundo de
M. Ceres Doyo: «A Coreia do Sul arrendou 94.000 hectares no Mindoro».
O artigo surgiu em simultâneo com a notícia de capa do número de Julho da revista World Mission, com o título «Roubalheira a nível geral de terrenos agrícolas». Na censura lê-se: «Nos países pobres, enormes extensões de terra agrícola são adquiridas ou arrendadas. Neste quadro, as Filipinas surgem como zona sensível». A história de Mindoro apanhou muitos de surpresa, sobretudo os representantes do governo.

Segundo a revista World Mission, escreve a jornalista, países e sociedades europeias-americanas-asiáticas estão a comprar ou a arrendar terrenos agrícolas em países pobres, com o objectivo de garantir o fornecimento de produtos alimentares e de bio-carburantes. Os alvos principais são a África e as regiões mais pobres onde a população não tem sequer o direito à terra. Quase ninguém protesta. A única excepção é o Madagáscar, onde a notícia do contrato de arrendamento de 1,3 milhões de hectares por um período de 99 anos com a Sociedade Sul Coreana Daewoo activou a recente revolta.

Mais de 20 milhões de hectares de terrenos agrícolas em África, América Latina e Ásia são actualmente propriedade de governos e companhias estrangeiras. Por consequência, países ricos que não têm terra suficiente podem sempre encontrar maneira de a comprar aos seus vizinhos mais pobres.

Não podemos permanecer indiferentes perante o que está a acontecer. Estes acordos não violam os actuais direitos defendidos pelas nossas leis e pela Constituição? Não são porventura espezinhadas a cultura e as tradições das populações indígenas? E no futuro, no termo do período de arrendamento, quando a terra tiver sido depredada da sua biodiversidade e das suas substâncias por causa da monocultura e do sistema agrícola dos OGM, e quando vastas extensões, outrora ricas e férteis, tiverem sido devastadas, que vai acontecer?

Os nossos políticos deveriam ler o último número de World Mission que trata desta «roubalheira a nível geral» da terra.

CARTUM

Sudão: tempos difíceis

Durante as negociações que conduziram em 2005 à assinatura do Comprehensive Peace Agreement (CPA), o National Congress Party (NCP), no poder em Cartum tinha pedido um período de transição de dez anos. Ao Sudan People’s Liberation Movement (SPLM) pareceu excessivamente longo. Acabaram por concordar em seis anos.

Ponto-chave do acordo era o referendo com o qual em Janeiro de 2011 o Sul devia escolher se continuar unido ao Norte ou se separar-se. Antes do referendo, o acordo previa alguns passos importantes, com datas precisas: a demarcação da fronteira entre Norte e Sul, o recenseamento, as eleições e a questão do território de Abyei.

Seis anos pareciam muitos. Ao contrário, já passaram quatro e há ainda muita coisa a fazer. O NCP, o partido de Omar Hassan Ahmad al-Bashir, que tinha digerido mal o acordo, pôs em acção todos os meios para o fazer abortar e esvaziá-lo nos seus conteúdos, tal como havia feito com dezenas de acordos precedentes. Entre as tácticas usadas: adiamento na execução dos compromissos assumidos, tentativas de dividir o parceiro SPLM de modo a enfraquecê-lo, explorar os casos de mau governo no Sul para mostrar que os do Sul não eram capazes de se governar sozinhos.

Dos maiores compromissos assumidos e o único até agora realizado, ainda que com atraso, foi o recenseamento (Abril de 2008). Os resultados foram publicados mais de um ano depois e mostraram-se de imediato como não confiáveis. O Sul rejeitou-os e insistiu que para as eleições era preferível fazer referência aos dados de 1956.

Pelo que concerne ao território dos Abyei, a 22 de Julho de 2009 o tribunal internacional de arbitragem delimitou a zona que está sob este nome, limitando-a a cerca de 10.600 km2. Activou por isso uma polémica sobre as áreas excluídas a Leste e a Oeste, áreas ricas em petróleo. Cartum declarou de imediato que estas áreas são parte do Norte (Kordofan), enquanto os do Sul declaram que são parte do Sul (Upper Nile). Este espinhoso problema é de competência da comissão que deve definir onde passa a fronteira entre Norte e Sul, mas esta comissão ainda não iniciou o seu trabalho.

Outro problema são as eleições. Deveriam ter tido lugar em Julho de 2009. Foram adiadas para Fevereiro de 2010, depois para Abril de 2010. Em Agosto de 2009 foi publicada a lista dos distritos eleitorais, baseada nos dados oferecidos pelo recenseamento (Abril de 2008) mas rejeitados pelo SPLM. Segundo esta lista, os distritos eleitorais seriam ao todo 450, dos quais apenas 88 no Sul. O SPLM não aceitou estes números, declarando sem meios-termos que não quer ser parte de um programa que nasce de uma fraude. E repetiu o pedido que para estabelecer os distritos eleitorais se devem usar os dados do recenseamento de 1956. É opinião comum, de facto, que a população do Sul do Sudão represente um terço da população a nível nacional e não apenas um quinto, como indicaria o recenseamento.

Um ponto sobre o qual o SPLM não parece disposto a ceder é o referendo. Salva Kiir, presidente do Governo semi-autónomo do Sul, declarou publicamente a 11 de Agosto em Juba que quem quer que tenha tentado deslocar a data do referendo para depois de 9 de Janeiro de 2011, deverá assumir a responsabilidade das consequências que daí poderiam derivar. Aludiu até à eventualidade de possível derramamento de sangue, isto é, de uma guerra.

Também para o referendo, o Norte está a procurar impor alguns mecanismos que tornem possível a vitória dos separatistas. Dois já se mostraram claros: o primeiro, pretender que para a separação seja necessário atingir 75% dos votos, enquanto o SPLM tinha proposto 50% mais um; o segundo, limitar o voto apenas aos cidadãos fisicamente presentes no Sul do Sudão ao tempo das votações, excluindo assim os residentes no Norte e no estrangeiro.

Nesta situação bastante tensa, ganha terreno a ideia que o Sul se possa proclamar independente unilateralmente, sem esperar o referendo.
A ameaça, ventilada pela primeira vez há cerca de um mês durante uma sessão do parlamento de Juba, foi reproposta em meados de Agosto por personalidades de topo no SPLM, inclusive sob a forma de ultimato e como reacção ao modo como o National Confress Party de Omar quer conduzir o Referendo.

 

A preocupação das igrejas

De facto também o Sudan Council of Churches (SCC), que reagrupa onze denominações eclesiais, entre as quais a Igreja Católica, fez referência à situação do país, na 17ª assembleia-geral realizada em Cartum de 10 a 14 de Agosto de 2009. O SCC lançou um apelo urgente: «Unamo-nos todos juntos para salvar a paz do nosso povo». Depois de ter recordado o empenho das Igrejas em defesa do Acordo de Paz, o SCC expressou a sua preocupação pelos riscos que a paz está a correr por causa dos vários conflitos em curso no Sul e noutras partes do país, da corrida aos armamentos e da falta de segurança. Fez um apelo premente aos dois parceiros do governo, NCP e SPLM, a resolver as suas diferenças e a não faltar ao encontro das eleições e do referendo, dos quais depende o destino do país.

COLÔMBIA

Assembleia da Pastoral Afro

De acordo com a decisão tomada em Janeiro deste ano, a Delegação da Colômbia, na assembleia anual de formação permanente do mês de Agosto, debateu acerca da Pastoral Afro-colombiana a fim de confirmar a sua «opção clara e definitiva pela Pastoral Afro». A reflexão foi facilitada em particular pelo P. Neil e pela Ir. Hna Ayda Orobio.

O P. Neil, sacerdote afro-colombiano da diocese de Apartadó, acompanhou-nos durante o primeiro dia, 12 de Agosto, falando-nos da realidade do povo afro e da sua espiritualidade. Recordou-nos, por exemplo, que 80% dos afro-colombianos vivem em extrema pobreza, que a sua receita per capita é três vezes inferior ao estabelecido a nível nacional, e que cerca de 74% recebe um salário inferior ao mínimo legal. Quanto à sua espiritualidade, pôs a tónica no valor da emoção, da música e do quotidiano. O povo afro, que foi vítima de uma terrível injustiça histórica e sempre se sentiu posto de parte, valoriza especialmente o acolhimento, a proximidade, o sentir-se estimado e apreciado. Salientou também a importância pastoral de ajudar a construir uma identidade serena, consciente da história vivida mas sem ressentimentos e ódios.

A Ir. Ayda, das Missionárias da Madre Laura, falou-nos no segundo dia, 13 de Agosto, da história da existência do povo afro, sublinhando a importância histórica dos cimarrones (gente escapada à escravatura) e dos palenques (lugares de liberdade construídos para os negros nos tempos coloniais). Nesta história de resistência inserem-se agora as centenas de organizações afro-colombianas existentes, apesar de não ser fácil para elas trabalhar em conjunto, devido precisamente à sua história de escravatura.

De entre as organizações distingue-se a da Igreja, a CEPAC (Centro de Pastoral Afro-Colombiana), que procura criar um espaço onde os agentes da pastoral afro se possam encontrar. Para eles, «a pastoral afro-
-colombiana é a acção evangelizadora da Igreja católica que promove integralmente o povo afro-colombiano, a fim de que, partindo da sua identidade cultural, possa viver o projecto do Reino de Deus».

Por outro lado, «a pastoral afro-colombiana, com a sua acção evangelizadora, contribui para a construção de uma Igreja com um rosto próprio, que inclua a espiritualidade afro-colombiana, reconheça a sua identidade, favoreça a coesão das organizações e a melhoria das condições de vida da gente, e assim realize e ofereça à Igreja Universal, e ao povo colombiano, as características de uma herança africana».

No terceiro dia, 14 de Agosto, os Combonianos fizeram uma avaliação das conferências, aplicando-as à sua vida e acção pastoral. Ficaram muito sensibilizados com o amor com que os dois conferencistas falaram do povo afro-colombiano: a sua paixão e o seu entusiasmo sereno e realista fizeram-lhes lembrar Comboni. De algum modo deram-se conta que Comboni estava de novo a convidá-los para algo de belo. Renovando o amor de Comboni pelo povo negro, propuseram-se adoptar atitudes de escuta e maior conhecimento e de iniciar projectos simples e práticos, como uma livraria para os lideres afro ou seminários de formação nos lugares onde trabalham.

CÚRIA

O endereço «comboni.org» está temporariamente fora de alcance

Avisamos todos os confrades que os endereços e-mail da Cúria de Roma que terminam com «comboni.org» estão fora de alcance. Pedimos a todos os que tiverem enviado mensagens urgentes para estes endereços, para as enviar novamente usando o endereço u.pescantini@gmail.com e especificar a quem se destina a mensagem. Obrigado.

ITÁLIA

Simpósio comboniano

De 29 de Junho a 2 de Julho teve lugar a Limone o quarto Simpósio sobre Comboni. Os Simpósios de Limone, promovidos pela província italiana com o apoio do Grupo Europeu de Reflexão Teológica (Gert) e pelas províncias europeias, levam por diante a reflexão teológica e contextualização do ministério apostólico também na Europa.

Na sua relação de introdução, intitulada «Fazendo Memória dos Simpósios», o P. Fernando Zolli indicou de forma muito resumida a linha de encontro das relações não só deste Simpósio mas também dos precedentes: «a missão vivida e a missão pensada devem articular-se dialecticamente; devem também estimular-se e desafiar-se, se necessário, reciprocamente, porque uma missão que dá ênfase ao fazer pode tornar-se genérica, repetitiva, ineficiente e estéril».

O P. Benito De Marchi, professor emérito do MIL, na relação chave do simpósio recolheu as «Provocações para uma hermenêutica do carisma». Fornecendo algumas «chaves de leitura», falou do inédito de cada acontecimento carismático que sob a pressão do «acontecimento histórico desafia o texto da tradição do Fundador». É necessário portanto libertar o carisma para recuperar a energia e a força de aplicação sobre o hoje da missão confiada aos Combonianos.

A leitura dos sinais dos tempos e a praxis missionária de Jesus histórico juntamente com o carisma do Fundador foram postos em foco como parâmetros para um novo paradigma de missão para a Europa e para o Instituto. Estes dois aspectos foram confiados a Theo Kneifel que, sobre o tema: «A análise da realidade», sublinhou a importância de uma visão global, de largo alcance, e da leitura dos tempos. Sandro Gallazzi, com a sua relação «A Palavra deve iluminar e orientar as respostas missionárias», fez sobressair alguns aspectos da praxis missionária de Jesus histórico e os desafios para a nossa praxis missionária hoje.

O carisma no contexto histórico, por seu lado, foi tomado em consideração pelo P. Joaquim J. G. Valente da Cruz.

O dia conclusivo foi dedicado à análise e à partilha dos parâmetros para um novo paradigma de missão. Houve também um painel (P. Danilo Castello, P. Gian Paolo Pezzi Trebeschi e Carmelo Dotolo) centrado no carisma hoje, a sua dimensão cultural e a perspectiva laical.

O fio condutor e um contacto vivo com a fonte da Palavra de Deus e dos elementos evocativos da vida do Fundador foram tratados pelo P. Fausto Beretta que, na capela da casa natal, incitou os participantes (uma trintena entre delegados ao Capítulo das províncias europeias, representantes das Missionárias Combonianas Seculares, etc.) a acolher o convite de Comboni a «ter os olhos postos em Jesus Cristo, amando-o ternamente».

 

Casa natal do Fundador: 150 anos do primeiro regresso

Há dois anos Verona celebrou de maneira digna o acontecimento dos 150 anos da partida de Comboni para a África com o grupo dos Mazziani. Este ano ninguém pensou em «recordar» o regresso de Comboni, esgotado e derreado, à sua «Limone», da qual tinha partido apenas dois anos antes para uma aventura onde arriscou a vida.

Domingo 26 de Julho, na capela da comunidade comboniana de Limone, um grupo de 5 jovens recebeu o «mandato» para uma «visita» a três situações significativas da missão no Quénia. D. Michele Russo, bispo de Doba (Chade), presidiu à cerimónia, acompanhado por P. Giulio Bogna, vigário forâneo de toda a zona pastoral do Alto Garda, e por P. Francesco, pároco de Gargnano, organizador da «consulta juvenil» da zona. Todas as paróquias (Gargnano, Tignale, Tremosine e Limone) estavam representadas. A capela estava apinhada de gente. Os jovens que partiam (três raparigas e dois rapazes) acenderam a sua «lamparina», onde estavam escritas as palavras de Comboni «ter os olhos postos em Jesus Cristo», na chama de um círio onde estava pintada a imagem de Daniel. Um gesto simples mas carregado de simbolismo. A chama da missão que Comboni trazia de volta a casa não se apagou mas reacendeu-se continuamente noutros corações. Precisamente daqui, de facto, da casa do seu pai de onde ele mesmo tinha partido com grande trepidação 150 anos antes, alguns jovens da sua terra, seduzidos pelo seu exemplo, retomam o caminho da missão. Assim o recordou D. Michele Russo na sua homilia. A cerimónia foi seguida de uma conferência de imprensa orientada pelo P. Daniele Moschetti, regressado de Korogocho: um primeiro duro confronto com a realidade com a qual os jovens de partida se propõem entrar em contacto directo.

O que aconteceu no domingo à tarde é a fase conclusiva de um empenho que a comunidade de Limone tinha assumido com os jovens do Alto Garda (uma trintena), com idades compreendidas entre os 18 e os trinta anos. Durante todo o ano, a partir do dia 25 de Janeiro, encontraram-se de quinze em quinze no Tesol perto de Limonaia, na escola de dois campeões da missão: São Paulo e São Daniel. As temáticas: às reflexões sobre a missão como dom, confiança, libertação, etc., alternavam-se testemunhos de missão vivida, em que também as Missionárias Combonianas deram um contributo considerável com a presença da Vigária Geral, Ir. Dorina, presente como médica no Uganda aos tempos do ébola, e a
Ir. Valéria que trabalha pela libertação da escravidão moderna de que tantas raparigas africanas são vítimas em Itália.

Domingo 7 de Junho teve lugar o último encontro de um longo caminho que durou seis meses, mas na realidade não se encerrou nada, antes, foi aberta uma porta pois é mesmo verdade que «caminhando se abre caminho». Caminho que retomará no Outono quando, depois da partida dos turistas, todos teremos um pouco mais de tranquilidade. Os jovens permanecerão no Quénia apenas três semanas, para observar, ouvir e procurar compreender. Ao seu regresso relatarão os seus testemunhos aos companheiros que se estão a apaixonar pela missão e pelas suas comunidades paroquiais cada vez mais envolvidas e surpreendidas com aquilo que está a acontecer aos seus jovens.

MALAWI-ZÂMBIA

25º aniversário de ordenação sacerdotal do P. Carlos Alberto Nunes

A 15 de Julho de 2009 passava o aniversário de sacerdócio do P. Carlos Alberto Nunes: de facto, foi ordenado há 25 anos na sua cidade natal de Sabugal, em Portugal, por D. António dos Santos, bispo da Guarda.

Em Lusaka na Zâmbia, o actual lugar de missão do P. Carlos Alberto, o aniversário foi celebrado sábado 18 de Julho com uma bonita cerimónia ao ar livre e na presença de mais de mil pessoas entre sacerdotes, religiosas e numerosas crianças membros da Santa Infância que celebram o seu 10º aniversário de presença na arquidiocese de Lusaka. O arcebispo emérito de Lusaka D. Medardo Mazombwe, honrou a cerimónia com a sua participação. O P. Bernard Makadani Zulo, director nacional do PMS, fez uma bonita homilia, recordando a grande dedicação dos Missionários Combonianos no decurso da sua presença no Malawi-Zâmbia. O grupo vocacional da paróquia de Lilanda executou uma dança simbólica de agradecimento sobre o tema do Bom Pastor que, para além de ser uma novidade na celebração, foi apreciada por todos.

O famoso coro «Mdzakazi» de Lilanda e o inglês de «Holy Trinity Choir» acompanharam a cerimónia com grande entusiasmo e habilidade. Depois do almoço, houve uma tarde de entretenimento organizado pelo grupo da Santa Infância, com a participação de um grupo cultural da Zâmbia e da Escócia, de nome «Zamscot».

Na sua cidade natal de Sabugal em Portugal, o aniversário foi festejado domingo 19 de Julho, na sua ausência. Estavam presentes a mãe do
P. Carlos Alberto, os irmãos e as irmãs, familiares e amigos. Durante a missa, concelebrada pelo provincial e por alguns sacerdotes amigos, entraram em contacto via satélite com o P. Carlos Alberto que pôde assim dizer algumas palavras de agradecimento, entre a surpresa e a alegria de todos os presentes.

MÉXICO

Os primeiros e os últimos combonianos em «San Ignacio»

O P. Franco Mario Galletto e o Ir. Virginio Negrin foram os «primeiros» combonianos a chegar ao Oásis de San Ignacio a 21 de Novembro de 1949, mas oficialmente o grupo comboniano que assumiu o cuidado da Missão, P. Gino Sterza, P. Guglielmo Miglioranzi e Ir. Virginio Negrin, chegou no dia 1 de Outubro de 1950.

A nossa história comboniana neste lugar viu passar muitos confrades que generosamente serviram a Igreja e deixaram uma marca profunda na comunidade.

Entre inumeráveis e solenes celebrações, procissões e, especialmente, um clima de entendimento marcado por momentos de apostolado muito absorvente, os confrades que aí trabalharam poderiam referir incontáveis peripécias e experiências vividas com a gente, impossível de relatar agora. Foram anos durante os quais se sacrificaram a formar grandes catequistas, um esplêndido grupo de Acção Católica, uma activa Legião de Maria e numerosos «Cursistas». A Legião dirigia uma biblioteca ambulante, visitava e cuidava dos doentes, etc.

Tudo isto graças ao P. Gino Melato, P. Primo Bentivoglio e P.Antonio Piacentini.

A missão foi entregue à diocese no passado dia 15 de Agosto, depois de uma evangelização de quase 59 anos. Os Combonianos que ultimamente se ocuparam da paróquia durante um certo número de anos, foram
P. Homero Gerardo Ramírez R. (Costa Rica), superior e pároco, e
P. James Donald Broussard Francês (USA).

A entrega deu-se na presença do P. Rogelio Arias Zaragoza, pároco de Guerreo Negro e vigário episcopal da zona norte, na ausência do bispo D. Miguel Angel Alba Díaz. O P. Rogelio recebeu a entrega do P. Rafael González Ponce, superior provincial dos Combonianos no México.

 

Exercícios espirituais e Assembleia provincial

Numa atmosfera de silêncio e de recolhimento e com a participação de um bom número de confrades, celebrámos de 27 a 31 de Julho os Exercícios Espirituais na casa provincial de Xochimilco. O pregador foi o
P. Laureano Rojo Buxonat que nos acompanhou nestes dias de reflexão e de oração.

Aos Exercícios seguiu-se a Assembleia Provincial de 3 a 6 de Agosto. Os trabalhos iniciaram com uma vídeo-conferência sobre a Cidade de Guatemala (talvez a primeira deste género no nosso Instituto) por meio da qual o P. Enrique Sánchez González, membro da comissão preparatória do XVII Capítulo Geral, nos informou do processo desta preparação e nos encorajou a participar no Capítulo através da oração e sugestões.

Durante a assembleia tivemos a visita do Núncio Apostólico no México,
D. Christophe Pierre, que nos falou das actuais preocupações e expectativas da Igreja mexicana e da sua agradável experiência de trabalho com os Combonianos no Uganda, onde tinha estado como Núncio.

No nosso encontro debatemos temas muito importantes, como a organização da província, o pessoal, os compromissos, os desafios e as expectativas. Acordámos em permanecer em comunhão com todos os Capitulares através da oração, para que possam encontrar respostas adequadas para as expectativas do mundo de hoje.

PERU-CHILE

Festa do Sagrado Coração

No passado dia 19 de Junho, festa litúrgica do Sagrado Coração, os membros das várias comunidades combonianas de Lima reuniram-se na sede provincial de Monterrico para celebrar juntos esta festa tão querida à nossa família.

O P. Gaetano Beltrami monitorizou a reflexão falando da relação que existe entre o coração e a espiritualidade da cruz convidando todos a ter presente as conclusões do Ano Paulino, o iminente Capítulo Geral e o difícil contexto no qual vive o Peru.

Recordou-nos que o comboniano deve viver em comunhão com os últimos (Jo 4,12); disse que Deus nos deu um coração capaz de amar com o mesmo amor do seu Filho e que ser combonianos nos conduz ao coração ferido de Cristo, o Senhor.

Também afirmou que quem ama não pode evitar a cruz e o sofrimento.
É a cruz que nos fortifica e nos torna fiéis. Num mundo fragmentado e dividido é a cruz que nos unifica. Ser combonianos significa apostar na vida e na comunhão.

Concluiu dizendo que o coração só se pode tornar compassivo com uma autêntica experiência de oração e de diálogo contínuo com a fonte do Amor, ali onde o comboniano recorda os sofrimentos do mundo e os apresenta ao Deus misericordioso.

Depois da renovação dos votos no decurso da celebração eucarística, a festa terminou com um almoço fraterno.

 

Cinquentenário de sacerdócio do P. Jakob Wellenzohn

Para muitos combonianos, a solenidade dos Santos Pedro e Paulo é uma data memorável porque coincide com a sua ordenação. Desta vez, em correspondência com o encerramento do Ano Paulino estabelecido pela Igreja, celebrámos o cinquentenário de ordenação do P. Jakob Wellenzohn na bonita igreja de Cristo Rei de Pampas de Polanco, em Arequipa. Foi o próprio P. Jakob a presidir à Eucaristia, acompanhado de uma dezena de combonianos, numa igreja apinhada de fiéis. A homilia foi proferida pelo P. Silvester Engl, antigo provincial do Peru, que tinha sido convidado pelo P. Jakob.

O P. Jaimito, como muitos o chamam, é um comboniano tirolês (Bozen-Brixen) nascido em 1932 numa família pobre e numerosa. Emitiu os primeiros votos aos 23 anos e foi ordenado presbítero em 1959. Durante os primeiros três anos de ministério ficou na DSP, depois foi destinado ao Peru onde permaneceu ininterruptamente durante 47 anos.

Parece inacreditável que uma figura tão diminuta como a sua, mas de olhar penetrante, tenha tido um tão grande número de experiências pastorais, algumas vividas a mais de 4.000 metros de altitude. Muitas paróquias o viram passar, entre as quais Llata, Ninacaca, Ambo, Carhuamayo, Urcumayo, Huariaca, Cerro de Pasço e Arequipa, onde trabalha actualmente. Apesar de ter perdido quase completamente a audição, o
P. Jakob continua a testemunhar, sobretudo entre os doentes, que Cristo está vivo e presente para encorajar e apoiar a sua Igreja.

Depois da celebração eucarística houve um pequeno espectáculo no salão de reuniões com números artísticos e intervenções interpeladoras, para prestar homenagem a um homem que ouviu a chamada de Deus e viveu a sua vocação sacerdotal, missionária e comboniana nesta parte do mundo com serenidade e dedicação.

 

Tarde missionária

Mais uma vez a 5 de Agosto, como se faz desde há uns anos, o P. Mario Mazzoni e uma equipa de entusiastas colaboradoras organizaram a Tarde missionária no colégio Regina Pacis de Surco, muito próximo da sede provincial.

Mais de 500 pessoas participaram activamente neste evento que tem como objectivo sensibilizar os nossos amigos para a responsabilidade missionária dos baptizados e apoiar projectos dos missionários peruanos e chilenos que trabalham fora da província. Um famoso apresentador da televisão peruana orientou o evento e apresentou exibições artísticas, documentários missionários, sorteios e outras actividades. Agradecemos ao Senhor pela generosa colaboração de muitas pessoas.

 

O CONJUCOM (Congresso Juvenil Comboniano)

Com o slogan: Jovem desperta, a missão espera por ti! Foi levado a termo com sucesso o 2º Congresso Juvenil Comboniano, de 7 a 9 de Agosto, no Colégio Chalet de Chorillos. Mais de 300 jovens aceitaram o convite da Pastoral Juvenil Comboniana e tomaram parte neste congresso que se celebrou por ocasião do 6º aniversário da canonização de Daniel Comboni. O P. Ibercio Rojas Zevallos e um grupo de coordenadores leigos havian preparado este evento desde há meses com a ajuda da Família Comboniana. A maior parte dos jovens provinha de paróquias geridas por Combonianos no Peru nas quais se pretendeu suscitar e reforçar uma espiritualidade missionária que permita ser agentes qualificados no ambiente próprio de cada um. Testemunhos missionários, uma exposição, canções e temas de reflexão serviram para suscitar nos jovens o desejo de um maior empenho missionário. A atmosfera durante as actividades do Congresso foi de comunhão e também ocasião para espalhar as sementes da missão nos jovens que nele participaram.

PORTUGAL

Peregrinação da Família Comboniana

A peregrinação nacional da Família Comboniana decorreu no dia 25 de Julho, em Fátima, tendo como tema «Paulo, Comboni e nós: mesma paixão, mesma missão».

A apresentação do tema esteve a cargo do P. José Júlio Martins Marques, da comunidade de Viseu, que elucidou os pontos comuns entre Paulo e Comboni. Seguiu-se a Eucaristia às 11.00, ponto alto do encontro, presidida pelo P. David da Costa Domingues, missionário nas Filipinas, tendo a homilia sido feita pelo seu irmão P. Fernando Domingues, reitor do Colégio Urbaniano, em Roma. O P. Fernando, partindo das palavras de Jesus: «designou setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois», encorajou os participantes a tomar consciência da sua vocação e missão.

À tarde, o terço e o envio missionário tiveram lugar na Capelinha das Aparições. Foram enviados vários missionários e missionárias que regressam à missão ou partem pela primeira vez. Seguidamente, no Centro Paulo VI, os jovens que, tinham caminhado a pé até Fátima, animaram o convívio, em que também se apresentaram todas as actividades da pastoral juvenil.

O encontro terminou com uma breve apresentação dos missionários(as) em férias ou que foram destinados a Portugal e com uma oração de acção de graças.

QUÉNIA

Curso de introdução para os novos chegados à província

Depois de um ano de interrupção, a província do Quénia teve um curso de introdução para os novos chegados à província. O curso teve lugar em Nairobi de 3 a 7 de Agosto. Os participantes, 30 ao todo, eram missionários combonianos, irmãs combonianas, leigos combonianos e alguns membros de outros institutos. O objectivo do curso era introduzir os novos chegados na província, tendo em conta a história do país e dando uma ideia das maiores forças em jogo no mundo e no processo de globalização.

Professores e investigadores de várias Universidades foram convidados a dar um contributo sobre uma grande variedade de temas-chave que caracterizam o panorama socio-económico e político do Quénia, desde a população e cultura local às dinâmicas do etnocentrismo, desde a dificuldade de construir o país ao concentrar-se sobre a preparação da Constituição à formação de governo, desde o problema da terra – visto por muitos como pecado original na história do país – à relação entre economia e política. Além disso, uma introdução à história e à situação actual da província dos combonianos e das combonianas e à apresentação da realidade, papeis e desafios da Igreja local, levou os participantes a uma maior compreensão do contexto eclesial e da história em que são chamados a trabalhar.

Os debates serviram para fornecer novas intuições e pontos de reflexão acerca do próximo Sínodo Africano e acerca da recente encíclica social de Bento XVI, Charitas in veritate. Tudo somado, mais do que uma introdução académica ao Quénia, o curso revelou-se para a Família Comboniana uma oportunidade apreciada e preciosa de formação permanente e de convivência.

RSA

Jornada da Família Comboniana

No dia 28, último domingo de Junho, na conclusão do mês dedicado ao «Coração Trespassado do Bom Pastor», a comunidade de Comboni Study Centre (CSC) convidou os familiares, amigos e benfeitores da zona de Tshwane, Pretória, para uma celebração conjunta como família alargada de Comboni. Reuniram-se mais de uma centena de pessoas no nosso Centro numa quente jornada invernal.

Uma grande tenda tinha sido levantada na noite anterior à festa pelos jovens da paróquia de São Daniel Comboni de Mahube Valley, Mamelodi. O Ir. Francesco Padovan, promotor da nossa revista Worldwide, e o
P. Andrew Bwalya, o último chegado à comunidade, explicaram aos presentes a vocação missionária dos Combonianos e a sua presença no mundo, especialmente em África. Seguiu-se um passeio-peregrinação ao longo da exposição de cartazes sobre Comboni (a mesma que tinha sido preparada para a canonização) no interior do nosso átrio, guiada com competência pelo P. Jaimes Calvera Pi, responsável da paróquia de São Daniel Comboni.

Durante a Eucaristia, os presentes puderam dar-se conta da dimensão universal e multicultural do ser «igreja». O coro Izwi le Themba («A Voz da Esperança») da paróquia de São Daniel Comboni, que tinha já mostrado as suas qualidades e capacidades artísticas durante a sua visita e concerto em Barcelona (Espanha), acompanhou-nos no cântico de louvor a Deus. O P. Vicent Mkhabela Masoja, promotor vocacional, presidiu à Eucaristia e salientou que a festa correspondia à visão de Comboni que queria envolver homens e mulheres, sacerdotes e leigos, na grande missão de proclamar o Evangelho aos mais pobres e abandonados. Para a comunidade foi uma ocasião para agradecer aos pais (a mãe do
P. Vicent e do P. Gordon Rees e os pais do escolástico Kgomotso Sebopela estavam presentes na celebração) aos amigos e aos benfeitores pelo seu apoio.

A Eucaristia foi seguida de um almoço, um ágape bem preparado que evidenciou o valor da partilha e do estar juntos. A jornada terminou com um concerto de canções e danças por parte do Izwi le Themba. Foi uma celebração memorável que suscitou apenas comentários positivos e agradecimentos chegados inclusivamente dias após o evento.

Durante oito meses a comunidade do CSC, que compreendia quinze membros do Ano Comboniano de Formação Permanente e cinco membros da comunidade local, originários de doze países diferentes, fizeram experiência de unidade na diversidade «ad intra». A celebração de 28 de Junho ofereceu-nos um belo panorama de diversidade e de unidade multicultural, uma experiência excepcional de uma África do Sul integrada, o País Arco-íris. Podemos comentar a jornada à luz da fé e visão de Comboni acerca do Coração do Bom Pastor que reúne num único redil os filhos de Deus dispersos.

 

NA PAZ DE CRISTO

P. Giuseppe Negri (05.10.1926 – 24.07.2009)

Ir. Jakob Friedl (03.08.1934 – 01.08.2009)

 

Oremos pelos nossos defuntos

*   O PAI: Vincenzo, do P. Gaspare Trasparano Di Vincenzo (I).

*   A MÃE: Irene, do P. Giuseppe Giannini (KE); Amabile, do P. Ezechiele Ramin (†).

*   O IRMÃO: Gerardo, do P. Giovanni Battista Volpato (†); Mario, do
P. Remo Mariani (BS); Tarcisio, do Ir. Giovanni Bonafini (U).

*   A IRMÃ: Aurelia, do P. Efrem Angelini (EC); Liliana, do P. Severino Crscentini (I); Giuliana, do P. Marco Passerini (BNE).

*   AS IRMÃS MISSIONÁRIAS COMBONIANAS: Ir. M. Guerina Bonezzi; Ir. M. Carla Colognesi; Ir. M. Donata Agostini; Ir. M. Giacinta Spiller;
Ir. Romualda Anselmi.

 

 

ORAÇÃO PARA O CAPÍTULO GERAL

 

Nós Vos louvamos e Vos bendizemos, ó Pai,

por terdes escolhido Daniel Comboni

como apóstolo e testemunha do Vosso amor

para os povos da África.

Abençoai a nossa vontade de continuar

a perpetuar a missão que lhe confiastes.

Guiai os nossos passos

para que, a exemplo do nosso Fundador,

possamos doar sem limites

aquele amor com que nos chamais

a ser Combonianos.

Enviai o Vosso Espírito,

a fim de que nos torne capazes

de assumir com coragem e criatividade

os novos desafios da missão

para a vinda do Vosso Reino

no mundo de hoje.

Por Jesus Cristo, Bom Pastor. Ámen!

Familia Comboniana n. 667