Noticiário mensal dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus
DIRECÇÃO-GERAL
Curso para promotores vocacionais e formadores
O primeiro curso para promotores vocacionais e formadores realizou-se em São Paulo (Brasil), de 10 de Julho a 5 de Agosto de 2006. O curso realizou-se na nossa casa provincial com 18 confrades, promotores e formadores das províncias e delegações da América: quatro confrades do Peru, quatro do México, três da África Central, três do Brasil Nordeste, dois do Brasil Sul, um do Equador e um da Colômbia.
O curso decorreu num clima de grande fraternidade e comunhão, com um ritmo de trabalho intenso em que todos participaram com interesse e empenho pessoal.
O Capítulo Geral de 2003 (DC ’03, 62.1) pronunciou-se a favor da formação permanente para os confrades empenhados na promoção vocacional e formação de base. O Conselho Geral criou uma comissão ad hoc a fim de concretizar essa proposta capitular.
E assim se começou! O objectivo era oferecer uma ajuda prática a fim de que a nossa acção educativa, enquanto formadores, pudesse ser mais consciente, clara e eficaz. Isto em resposta à realidade actual dos jovens na fidelidade ao carisma comboniano, dom do Espírito para a missão da Igreja hoje e caminho num projecto formativo comum. A formação deve ajudar os jovens no seu discernimento e na sua resposta à chamada de Deus.
É necessário oferecer aos jovens os meios para identificar, purificar e aprofundar as suas motivações vocacionais, crescendo na liberdade e maturidade para um encontro mais profundo com Cristo na adesão e assimilação dos valores evangélicos no seio do carisma comboniano.
O educador está ao serviço deste crescimento vocacional dos jovens.
O curso pretendeu oferecer aos promotores e formadores os instrumentos para uma acção educativa eficaz, envolvendo a própria pessoa do educador neste processo de crescimento pessoal, vocacional e comboniano.
As conclusões mostraram-se cheias de esperança, não só pela satisfação comum pelo modo como as coisas correram, mas de modo particular pela projectualidade expressa para um futuro mais intenso e qualificado a nível pessoal e comunitário, a nível de secretariado e de província, com um conjunto de propostas e iniciativas de âmbito continental.
O curso em São Paulo constituiu uma rampa de lançamento para os próximos encontros de 2007: no Uganda para a África anglófona, em Julho, e no Togo para a África francófona, em Agosto.
Um obrigado de coração à província do Brasil Sul e à comunidade da casa provincial pelo extremoso acolhimento e disponibilidade.
Fundação MISNA e La Civiltà Cattolica
A 26 de Julho foi constituída a FUNDAÇÃO-MISNA-ONLUS. O seu objectivo consiste em apoiar as actividades da MISNA. Além dos sócios fundadores (Institutos Missionários), há os sócios apoiantes e os sócios honorários. O cardeal Ersilio Tonini aceitou de boa vontade figurar entre estes últimos. A Fundação tem a sede na actual residência da MISNA.
La Civiltà Cattolica no caderno de Agosto (5-19.2006) publicou um serviço de dez páginas (284-293) sobre a MISNA.
Profissões perpétuas
Ir. Eluma Nsele Jacques (CN) Kinshasa (RDC) 23.06.2006
Ir. Abule Kabungi Philippe (CN) Mungbere (RDC) 09.07.2006
Esc. Atitse Kokou (Donatien) (T) Lomé-Kodzoviakopé (TGO) 06.08.2006
Ordenações sacerdotais
P. Kakule M. Emery-Justin (CN) Butembo (RDC) 16.07.2006
P. Körber Markus Lorenz (DSP) Gößweinstein (D) 29.07.2006
P. Sowah Ako Kossi (Lazare) (T) Lomé-Agoényivé TGO) 12.08.2006
P. Jemil Araya Jemil (ER) Keren (ER) 05.08.2006
P. Ndjadi Ndjate Léonard (CN) Kisangani (RDC) 13.08.2006
P. Hernández Juan José (DCA) Cojutepeque (ES) 26.08.2006
Obra do Redentor
Setembro 01 – 15 NAP 16 – 30 PE
Outubro 01 – 15 P 16 – 31 RSA
Intenções de Oração
Setembro – Pelos Missionários Combonianos reunidos na Assembleia Intercapitular, para que, à luz do Plano de Comboni, saibam verificar com sabedoria e relançar com entusiasmo a actuação das orientações do Capítulo. Oremos.
Outubro – Para que o exemplo de São Daniel Comboni, grande animador missionário, inspire a nossa animação missionária de modo a ajudar as Igrejas locais a abrirem-se à missão «ad gentes» e à cooperação entre as Igrejas. Oremos.
AMÉRICA CENTRAL
Assembleia anual
De 28 a 30 de Junho, realizou-se na Cidade da Guatemala a assembleia anual da DCA. Tratou-se de um encontro que nos permitiu analisar o caminho que estamos a efectuar e os desafios que a realidade centro-
-americana, na qual desenvolvemos o nosso serviço missionário, nos continua a lançar.
Dedicámos uma meia jornada à análise da realidade e, mais uma vez, deparámos com um panorama ofuscado pela violência e pela pobreza dos nossos povos. O abandono e frustração em que vive muita gente, como também a indiferença e os abusos dos que deveriam ocupar-se dos mais necessitados, interpelam-nos e questionam-nos sobre o nosso serviço missionário.
Apercebemo-nos de que o trabalho sobre a Ratio Missionis começa a dar frutos, mas concluímos que devemos envolver-nos mais a fundo neste momento de graça que o Instituto está a viver.
Nestes dias pudemos partilhar e viver juntos serenamente, alegrando-nos também pela presença dos novos confrades que estão a chegar à delegação. Sentimo-nos gratos ao Senhor pelas numerosas bênçãos e, em particular, pela próxima ordenação sacerdotal dos escolásticos Juan José Hernández Rogel e Luís Filiberto López Pastor.
Tomámos consciência do grande desafio que se nos apresenta de organizar melhor a nossa promoção vocacional e qualificar o nosso serviço de animação missionária. Pouco antes do encerramento, escutámos os relatórios do ecónomo da delegação e demos início à aventura do Fundo Comum, confiantes de que o Senhor nos há-de acompanhar para crescer num autêntico espírito de comunhão e transparência.
Estamos convictos de que a América Central pode dar muito ao Instituto e à Igreja missionária e queremos continuar a trabalhar com entusiasmo.
CARTUM
Comunidade de Nyala
No Darfur, Sudão, não obstante o acordo assinado pelo Governo de Unidade Nacional e pelos rebeldes, a situação permanece tensa, instável e perigosa. A insegurança existe não apenas ao longo da linha da frente, onde os grupos armados se combatem entre si, mas também nas maiores cidades, apesar de até ao momento não terem sofrido as destruições dos confrontos. Até na grande cidade de Nyala, considerada um lugar seguro e protegido, se podem ouvir disparos de armas de fogo. Roubos à mão armada acontecem ainda, pondo em perigo a vida das pessoas.
É natural que, quando deflagra a guerra, os primeiros bens a desaparecer sejam a segurança, a paz e a propriedade pessoal: tudo se torna vulnerável.
Associados a esta frágil e instável situação, até a nossa herdade de Nyala foi vítima de um ataque. Segunda-feira, 26 de Junho, sete homens armados entraram na propriedade com dois carros puxados por asnos ou cavalos, com a evidente intenção de roubar, matar e destruir. Todavia, graças a Deus, não fizeram mal a mais ninguém senão ao guarda-
-nocturno, que foi espancado e amordaçado e assim ficou até ao amanhecer. Levaram 13 cabras, duas ovelhas e alfaias agrícolas.
O ataque foi denunciado à polícia de Nyala e alguns agentes receberam ordens para se deslocarem à herdade a fim de fazerem o levantamento do auto: mas estes nunca apareceram. Ninguém conseguiu explicar a razão disso.
Para além da nossa experiência, chegam-nos também informações angustiantes das forças de segurança da União Africana. É ainda demasiado cedo para falar de verdadeira e duradoira paz no Darfur. Seria muito bom se todo o povo sudanês trabalhasse conjuntamente, pondo os interesses da nação acima dos interesses pessoais. Só assim seria possível gozar em todo o Sudão daquela paz que não conhece roubos, mortes e refugiados.
CONGO
Em vista das eleições na RDC
Roma, 27 de Julho de 2006
Caríssimos confrades,
Paz e força de ânimo no Senhor.
Após 15 anos de turbulenta transição e duas guerras que destruíram e dizimaram o povo da República Democrática do Congo, a 30 de Julho próximo haverá eleições políticas e administrativas.
A Igreja Católica, as outras Igrejas evangélicas e a sociedade civil fizeram muito para ajudar a população a crescer na consciência cívica e a participar livremente neste acto importante para o futuro do país.
Fazendo eco da declaração do Comité Permanente da Conferência Episcopal da RDC (20 de Julho de 2006), auspiciamos ao povo do Congo uma conclusão verdadeiramente pacífica e feliz da transição, ainda que, sublinham os bispos, as condições de segurança, de transparência e de organização deixem muito a desejar.
Convido todos os confrades a intensificar a oração de intercessão, para que este evento acarrete paz e esperança de vida nova aos pobres, aos nossos confrades e irmãs que continuam a partilhar a vida das populações e a toda a Região dos Grandes Lagos.
P. Teresino Serra
Superior-Geral
Análise da realidade
Indubitavelmente, o evento mais significativo deste período é a aproximação das eleições presidenciais e legislativas. A situação não é clara: há sempre os que não as querem, os que as querem para tomar parte no poder e os que as querem para um renovamento da nação e da vida da população. Há candidatos «oportunistas» que procuram conquistar uma posição para posteriormente negociar um lugar de poder. Uma parte da população corre o risco de se deixar «comprar» e até de regredir a uma mentalidade tribal.
A organização não é totalmente clara. A Igreja, algumas ONG e a sociedade civil estão empenhadas na formação eleitoral da população e no bom desenvolvimento das eleições. Por outro lado, a liberdade de expressão, tendo embora feito progressos, não é ainda um dado adquirido.
Em algumas zonas há o perigo de que o voto seja mais um voto contra certas figuras que fizeram muito mal e pouco bem, do que um voto a favor de pessoas capazes de se dedicarem com competência e consciência à reconstrução do Congo.
Subsistem também receios pelo pós-eleições visto que não se conseguiu efectuar a integração do exército e os antigos beligerantes continuam com os seus poderios militares.
Depois das eleições presidenciais e legislativas será preciso continuar atentos para que também as eleições autárquicas possam ter lugar, porque é a este nível que os problemas da vida das pessoas terão de ser tomados em consideração.
Neste contexto, é ainda de ter em conta as intrigas dos militares e de muitas autoridades, em particular as diversas movimentações de greve dos médicos.
É preciso prosseguir o trabalho de formação política e social, com vista a um Estado de direito e à formação de uma nova consciência.
DSP
Eleição do novo provincial
No início de Agosto, o Conselho Geral aceitou as demissões do superior provincial da DSP, P. Anton Schneider, motivadas pelo seu estado de saúde, que o impede de exercer o cargo. Após vários problemas de coração, um longo internamento no hospital e a intervenção cirúrgica, o cardiologista aconselhou vivamente o P. Anton a evitar stress e compromissos gravosos, como a responsabilidade de ser provincial. Um repouso razoável de cerca de um ano é normalmente o requerido para se recompor de uma tal operação. Não foi uma decisão fácil de tomar, no momento em que a província empreendeu o processo de renovação. Os confrades da DSP procederão, logo que possível, à eleição do novo provincial.
Ordenação sacerdotal do P. Markus Lorenz Körber
O P. Markus Lorenz Körber, tendo terminado os estudos em Roma, onde fora ordenado diácono no passado mês de Janeiro, foi ordenado sacerdote na manhã de sábado, 29 de Julho de 2006 em Göβweinstein, «a Suíça da Francofonia» e arquidiocese de Bamberg, pelo arcebispo Dom Ludwig Schick. O belíssimo e restaurado santuário, situado a poucos quilómetros da paróquia do neo-sacerdote, estava apinhado de familiares, fiéis, amigos e, naturalmente, de um bom número de Missionários Combonianos. Na homilia, Dom Ludwig explicou os três momentos principais da liturgia da ordenação sacerdotal, detendo-se de modo particular no significado das palavras vocatio, optio e missio. O arcebispo sublinhou que o sacerdote missionário, como qualquer sacerdote, deve captar a chamada de Deus, a qual requer depois a opção de seguir Cristo como amigo, para seguidamente ser enviado pelo Senhor a permanecer com Ele e trabalhar na missão. Citando de vez em quando o nosso Fundador, D. Ludwig mostrou conhecer bem Daniel Comboni, dando um toque tipicamente missionário à celebração.
A festa prosseguiu no dia seguinte quando Markus celebrou a sua «Primiz», a primeira Eucaristia na sua paróquia de Pottenstein. A igreja estava novamente apinhada ou, melhor, não havia lugar para todos. Muita gente (paroquianos, vizinhos e convidados) quis encontrar-se pessoalmente com o P. Markus. Foram dois dias de alegria, o de Göβweinstein em Pottenstein e o da pequena povoação de Mandlau, terra natal da numerosa família do P. Markus.
O P. Markus iniciará em breve o seu trabalho missionário na província do Sul do Sudão.
ERITREIA
Visita do Superior-Geral
O Superior-Geral, P. Teresino Serra, fez uma visita oficial à delegação da Eritreia de 15 a 28 de Agosto de 2006. A visita, mesmo se relativamente breve, deixou indubitavelmente uma grande impressão nos membros da delegação. Além de visitar as comunidades, o P. Teresino também pregou os Exercícios espirituais a 34 participantes entre Combonianos e Combonianas, com as respectivas noviças, na casa de exercícios em Embatkala.
Durante a visita, o P. Teresino encontrou-se com o eparca de Asmara, o comboniano Dom Menghesteab Tesfamariam, e com os pais idosos de alguns nossos confrades de Asmara. Estes pais idosos comoveram-se quando ouviram dizer que eles eram «os verdadeiros missionários»!
Os exercícios espirituais pregados pelo P. Teresino foram muito apreciados pelos participantes. Os seus temas trataram da «espiritualidade missionária e comboniana» à luz da Palavra de Deus. Fez-nos apreciar e valorizar coisas simples que nós porventura não considerávamos. Apreciámos a sua franca proximidade e o seu sentido de humor.
O P. Teresino, durante a visita às missões de Fode e Delle na zona de Gash Barka, a 270 quilómetros a norte de Asmara, sentiu-se chocado com a pobreza da gente, que não dispõe de qualquer estrutura moderna. Nos últimos 11 quilómetros não havia estrada, mas apenas um caminho. As duas missões têm apenas uma escola primária cada e um poço escavado pelos Missionários Combonianos. Faltam completamente as clínicas, as lojas, os moinhos, as escolas superiores, as estradas, os lugares de diversão, etc. É autenticamente um terreno fértil de primeira evangelização no verdadeiro sentido comboniano!
O P. Teresino agradeceu-nos pela nossa presença entre as gentes que vivem numa zona tão difícil, especialmente nestes tempos na Eritreia. Encorajou-nos a caminhar pelo caminho traçado pelo Senhor e por Comboni. Disse: «Os pés dos missionários são belos quando estão feridos e enlameados!» Obrigado, P. Teresino, e volte sempre a visitar a Eritreia!
Ordenação sacerdotal do P. Jemil Araya Jemil
O dia 5 de Agosto foi um dia de graça para a delegação da Eritreia em particular e para a Igreja da Eritreia em geral. O P. Jemil Araya Jemil foi ordenado sacerdote por D. Kidanemariam Yebio, eparca de Keren.
A celebração teve lugar na catedral de Keren com a participação de Combonianos e Combonianas, sacerdotes diocesanos, religiosos, os nossos candidatos e os fiéis da paróquia da catedral. A celebração e o rito de ordenação foram momentos intensos de animação missionária. No evento participou também o P. Tesfamariam Ghebrecristos Woldeghebriel, assistente geral.
O dia da ordenação foi precedido pela animação missionária em várias paróquias da eparquia, organizado pelos dois Combonianos P. Estifanos Helafu Woldeghiorghis e P. Alazar Abraha. Uma semana de intensa animação realizou-se, particularmente, em Diggi, a paróquia natal de Jemil.
Durante a celebração eucarística, foram apresentados diversos dons por cristãos provenientes do grupo étnico dos Kunama, da Eparquia de Barentu, que envergavam trajes típicos e que apresentaram como dons os produtos da «mãe terra». Toda a celebração assumiu um carácter missionário. Outro gesto significativo e comovente foi quando os pais de Jemil lhe ofereceram símbolos missionários: um mapa-mundo, umas sandálias, uma cruz e a Bíblia. Os presentes apreciaram muito o significado do gesto. Outro momento alto, que explicou o gesto precedente, foi quando o delegado anunciou que Jemil tinha sido destinado ao Egipto para o seu trabalho de evangelização. Assim, o dia da sua ordenação foi também o dia do envio oficial de Jemil em missão. Durante o almoço, poesias e cantos tradicionais em gue’ez animaram o neo-sacerdote e os presentes. Os próprios cânticos tinham significado missionário e comboniano.
Às cinco da tarde, o P. Jemil foi recebido na paróquia da sua terra por uma multidão de cerca de 1000 pessoas. Na nossa tradição, a primeira Missa é celebrada na terra natal. É responsabilidade da família e da paróquia organizar a celebração e o almoço. Havia três coros das paróquias vizinhas, além dos coros tradicionais, que cantaram em gue’ez.
Os Combonianos, as Combonianas e muitos sacerdotes diocesanos e religiosos acompanharam o P. Jemil.
A 6 de Agosto, o P. Jemil concelebrou a sua primeira Missa na paróquia com a igreja incrivelmente apinhada. O P. Tesfamariam Ghebrecristos, na sua homilia, sublinhou a importância de pregar a Boa-Nova além fronteiras. Agradeceu à família e à paróquia por terem dado à Igreja universal um sacerdote missionário.
A delegação agradece ao Senhor o dom de Jemil. Todos fomos renovados por estes «eventos de graça» vividos nestes dias. Uma postulante comboniana comentou: «São precisos 12 anos para preparar um sacerdote e poucos minutos para a sua ordenação. O dom de si próprio, ao contrário, dura para sempre.» É um dom que dura realmente para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
ITÁLIA
Primeiro aniversário da morte do P. Paolo Serra
A 8 de Julho de 2006, celebrou-se em forma solene o primeiro aniversário da partida do P. Paolo Serra em Mores, província de Sassari, na Sardenha, terra natal do finado.
Toda a povoação, sob a orientação do presidente da Câmara e da Junta municipal, quis dedicar a praça adjacente à Câmara ao seu missionário Paolo. Na presença dos familiares, do Superior-Geral, P. Teresino Serra, e dos representantes da ACSE, o presidente da Câmara descerrou uma placa onde se lê: «A Paolo Serra, missionário». O presidente da Câmara recordou brevemente a figura do nosso confrade propondo-o, sobretudo aos jovens, como «exemplo e modelo a imitar».
Na mesma manhã, na igreja paroquial houve uma concelebração na qual participou toda a população.
O P. Teresino, na sua homilia, agradeceu a Deus pela figura do P. Paolo. Em sardo disse: «Eis o retrato de Paolo: unu coro mannu en carena minoredda» («um coração grande num corpo franzino»). E, se quisermos ilustrar a figura do P. Paolo, com a palavra «missionário» dizemos tudo. O P. Paolo era um missionário especial, um daqueles missionários que vive continuamente em missão, mesmo quando a obediência os faz permanecer em Itália por breve tempo.
Simpósio comboniano em Limone
Realizou-se em Limone sul Garda, de 10 a 13 de Julho, um primeiro «simpósio» intitulado A Missão hoje, revisitando Comboni. O objectivo primário e original do encontro, organizado pela província italiana em colaboração com o secretário-geral para a evangelização, P. Fernando Zolli, e o Grupo Europeu de Reflexão Teológica (GERT), era proporcionar uma reflexão sobre a hermenêutica usada ao «ler» Comboni.
Partiu-se da necessidade e urgência, sentida por muitos, de contributos hermenêuticos diversos (teológico, pastoral, antropológico, missiológico) dos de até agora privilegiados normalmente pelo Instituto. Isto explica a escolha feita dos relatórios e temas tratados: A hora da África e os sinais dos tempos, hoje (P. Alessandro Zanotelli); Missão como compaixão de Deus (P. Benito de Marchi); O Plano de Comboni em relação à ministerialidade (P. Francesco Pierli e Ir. Maria Teresa Ratti); A resposta ministerial das pequenas comunidades cristãs como dom da missão (P. Franz Weber); A Hora da África no Plano de Comboni e hoje (P. Guido Oliana): A Pérola Negra (P. Giampaolo Pezzi); Comboni e as primeiras mulheres chegadas à África (Ir. Maria Vidale); Dinâmicas experienciais no encontro com Comboni e a missão hoje (P. Danilo Castello).
A cada relator tinha sido pedido para dar particular realce ao modo como viveu e vive a sua aproximação a Comboni, segundo que critérios de leitura, motivações, objectivos, etc. Obviamente, partindo da própria competência profissional, experiência pessoal de Comboni e compreensão da missão.
Seguiu-se o método do laboratório de investigação. O grupo, composto pelos relatores (membros do GERT e convidados), mais alguns hóspedes (num total de umas 15 pessoas), procurou responder depois ao segundo objectivo: extrair do material apresentado e debatido estímulos e indicações para uma espiritualidade e um empenho missionário na Europa e no mundo (inspirado em Comboni e no seu carisma, actualizado) e procurar pontuar sobre o quê e como falar de Comboni aos interlocutores hodiernos. Sem esquecer o caminho comum que o Instituto está a fazer em direcção à Ratio Missionis.
O primeiro intento era definir como levar por diante e propor intervenções e encontros futuros em Limone. Objectivos estes que, em boa parte, foram alcançados, dada a avaliação muito positiva por parte dos participantes quanto à utilidade do encontro e das leituras tentadas.
Neste primeiro simpósio, o número dos participantes era restrito pela necessidade de ter de focalizar primeiro o objectivo, as temáticas e o método de tal aproximação. Obviamente que a própria escolha dos relatores não podia ser exaustiva e fazer justiça a todos aqueles que, confrades ou não, no decurso dos anos ofereceram válidos contributos e estudos sobre o nosso Fundador.
Pensamos continuar esta iniciativa fazendo deste simpósio um encontro anual. Um pequeno grupo de participantes, sob a orientação do P. Zolli e com o apoio da província italiana, verá como apresentar a um público mais vasto o material, estímulos e pistas oferecidos pelo simpósio, e como prosseguir no caminho empreendido.
MÉXICO
Assembleia provincial
Concluiu-se em ambiente fraterno, cheio de confiança e de muita participação, a assembleia provincial. Participaram nela 52 confrades vindos de todo o México, incluindo a Baixa Califórnia, representando os diversos sectores. O conselho provincial esteve presente na sua totalidade.
A assembleia teve lugar no postulado de Xochimilco, de 31 de Julho a 3 de Agosto. Seguimos a metodologia do ver, julgar e actualizar.
No primeiro dia avaliámos a realidade mexicana, especialmente os efeitos da influência que o neoliberalismo e a globalização têm sobre a sociedade mexicana, à luz da conferência realizada pelo professor Rodrigo Guerra. No segundo dia, fizemos a mesma análise, mas em relação à nossa província comboniana. No terceiro dia, demos um parecer ou, melhor, fizemos um discernimento acerca da realidade que nos tinha sido apresentada e adoptámos algumas acções concretas. No último dia, passámos à actualização, isto é, cada secretariado provincial propôs algumas acções concretas a realizar no período de um ano. As muitas propostas apresentadas à assembleia foram postas por escrito e serão retomadas na formulação do plano sexenal.
A assembleia provincial foi precedida por uma semana de exercícios espirituais orientados pelo comboniano Dom Eugenio Arellano Fernández, bispo de Esmeraldas, Equador. Durante o retiro tivemos a graça e a alegria de ter entre nós as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque, em presença das quais se realizou uma vigília de oração.
A assembleia concluiu-se com a celebração da Eucaristia e, como habitualmente, com o convite a proclamar Ite missa est, que inaugura um momento novo para a missão.
PERU-CHILE
50.º aniversário de ordenação sacerdotal
A 24 de Maio, o P. Riccardo Mele festejou os 50 anos de sacerdócio. Nessa ocasião celebrou-se a Eucaristia na paróquia dos Doze Apóstolos de Chorillos, Lima, dando graças a Deus por esta efeméride. A Eucaristia foi presidida pelo P. Fiorentino Lafuente Hernández, na qualidade de representante da província, e nela participaram numerosos fiéis.
O P. Riccardo trabalhou nesta paróquia de 1972 a 1986, primeiro como coadjutor e depois como pároco. Em Novembro de 1995, a paróquia dos Doze Apóstolos passou para o clero diocesano. Os Combonianos estão presentes na antiga paróquia de Cristo Missionário do Pai, uma sucursal da dos Doze Apóstolos.
Apesar de o P. Riccardo ter estado ausente durante muitos anos da paróquia e da província, um grande número dos seus amigos reuniu-se na igreja para rezar pela sua saúde e para agradecer ao Senhor por tantos benefícios recebidos ao longo da sua vida sacerdotal.
Festa do Sagrado Coração
A 23 de Junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, reuniram-se na sede provincial de Monterrico, os membros das comunidades de Lima para rezar e reflectir sobre o significado desta festa litúrgica. O P. Gaetano Beltrami, responsável da formação permanente na província, apresentou-nos alguns pontos sobre a espiritualidade do Coração de Jesus. Celebrámos depois a Eucaristia alimentando-nos do pão da Palavra. Na celebração estiveram presentes o P. José Irenio Chinguel Núñez e o
P. Abel Noé Torres Cuyubamba, em férias, que partilharam brevemente connosco a sua experiência no continente africano. À noite, os postulantes e os teólogos celebraram a memória do nosso Fundador na casa do postulantado.
Retiro anual dos LMC
No último fim-de-semana do mês de Junho teve lugar o retiro dos LMC do Peru. Cerca de 25 pessoas, provenientes de Lima, Arequipa e Huánuco, deram continuação ao aprofundamento da sua chamada por parte de Deus ao serviço missionário.
O clima entre os participantes foi bom e comprovámos que o grupo vai progressivamente descobrindo o seu lugar na Igreja e na Família Comboniana.
Encontro dos confrades originários da província
A 31 de Junho, realizou-se a pela primeira vez o encontro dos confrades de origem peruana e chilena. Foi uma oportunidade para nos conhecermos melhor, trocar experiências e reflectir sobre o comum projecto provincial. Nem todos puderam estar presentes, mas os que participaram ficaram satisfeitos com a iniciativa.
Exercícios espirituais anuais
Como acontece desde há vários anos, durante a primeira semana de Agosto a maior parte dos confrades da província encontraram-se na casa de Monterrico para os Exercícios espirituais. Os participantes eram 40, com um bom número dos nossos estudantes (noviços e teólogos), que tomaram parte numa verdadeira experiência de graça. O P. Carmelo Casile, responsável do Curso de Renovação em Roma e com vasta experiência neste tipo de iniciativas, orientou os exercícios. Soube orientar os participantes, habilmente e com competência, durante este tempo forte do caminho espiritual. Estamos profundamente gratos ao P. Carmelo e a quantos tornaram possível esta experiência.
Encontro dos candidatos em formação
A 12 de Agosto, celebrámos na província pela primeira vez um encontro de todos os nossos candidatos em formação. Propedêutico, postulantes, noviços e teólogos, acompanhados pelos respectivos formadores, reuniram-se na casa do postulantado para partilhar o seu caminho vocacional. Foi uma partilha das inquietações e dos anseios das novas forças do nosso Instituto. A iniciativa foi bem recebida e pede-se que seja repetida, alargando a sua duração.
QUÉNIA
Entrega da paróquia de Lokori, em Turkana
A 11 de Junho de 2006, a população de Lokori viveu sentimentos contrastantes: feliz e agradecida por ter conhecido tantos Combonianos que trabalharam e passaram parte da sua vida entre ela, e, ao mesmo tempo, triste porque os Combonianos a ia deixar e, com eles, o zelo e o suor de tantas canseiras que os padres e os irmãos tinham partilhado, lançando a pequena semente dos valores do Reino. Agora era chegado o momento de aceitar que os Combonianos fossem para outras paragens partilhar a mesma fé com outros.
Lokori era um posto missionário da paróquia de Katilu que os Combonianos tinham passado a visitar desde 1970. Foi elevado a paróquia em 1991.
As gentes organizaram uma bonita celebração para dizer adeus aos Combonianos e as boas-vindas aos Missionários do Verbo Incarnado que continuam o trabalho de evangelização. Foi um dia de tristeza também para nós que estávamos para deixar Lokori e tantos amigos. Comoveu-nos a organização da celebração eucarística e da festa de despedida. Foi impressionante ver tanta gente que, para participar, percorreu a pé 65 quilómetros. Foi um gesto que demonstrou como queriam estar connosco naquele dia a fim de que pudéssemos mantê-los sempre no nosso coração. Sem dúvida que estarão sempre connosco no pensamento e na oração.
Durante a celebração eucarística, enquanto passávamos aos novos sacerdotes o pão, o cálice e o Evangelho, símbolos de unidade e de amor da família de Deus, as pessoas presentes comoveram-se. Um outro momento tocante foi quando entregámos as chaves da missão e da igreja aos Missionários do Verbo Incarnado, dizendo que doravante competia a eles levar por diante o trabalho de evangelização na comunidade de Lokori, esta terra tão queimada pelo sol.
A gente disse aos Missionários do Verbo Incarnado que colaboraria com eles tal como já o tinham feito connosco. A sua saudação e bom auspício deram-nos coragem para enfrentar os novos empenhos e os novos desafios.
Começar de novo num outro lugar cria sentimentos de alguma tensão. Todavia é a missão e o desafio que Cristo nos propõe, e é o exemplo de Comboni. Como missionários, somos chamados a ir e a recomeçar sempre de novo.
Possa Comboni ajudar-nos a não esquecer nunca que, enquanto missionários, o nosso trabalho é sempre provisório, que consiste em preparar a gente a ajudar-se a si mesma a crescer na fé.
Traumatizante experiência do P. Raffaele Cefalo
Aqui em África tem sido repetido muitas vezes (não só pelas autoridades religiosas, mas também pelas civis) que em caso de acidente de viação (com um ferido ou morto) não se deve parar, mas ir imediatamente à polícia. De outro modo, há o risco efectivo de em vez de um morto haver dois. Mas por vezes, especialmente para nós cristãos, o complexo do «bom samaritano» toma a dianteira.
Era terça-feira, 1 de Agosto, pelas quatro da tarde. Tinha saído de manhã de Nairobi para regressar à missão de Nakwamekwi, em Turkana. Seguia sozinho no carro. A poucos quilómetros de Kitale, vislumbro ao longe algumas figuras no meio da estrada e um carro parado na berma. Abrando e vejo que está em causa uma menina de cerca de sete anos.
Paro imediatamente sem qualquer hesitação. Estava ali apenas uma mulher que chorava e começava a gritar. Aproximo-me da menina e verifico que já está morta. Da viatura parada sai um indiano de uns 60 anos. «Padre, lamento. Não tive culpa. Atravessou a estrada repentinamente.» Apercebendo-se que a menina estava morta, a mulher lança o tradicional grito de alarme africano. Num bater de olhos chega um grupo de gente enfurecida. Digo ao indiano para escapar imediatamente e ir directo à polícia. Mal consegue esgueirar-se com o carro que tinha o sinal evidente do embate.
Tendo ele partido, a gente atira-se contra mim: «Mzungu (homem branco) assassino, assassino!» Começo a tremer. Prevejo o pior. Nos meus quase 50 anos de África assisti a cenas horripilantes de linchamento sem poder intervir. Grito: «Não fui eu. Passava aqui por acaso. Só parei para ajudar.»
Consegui à tangente fechar-me no carro, bloqueando bem as portas. Murros na capota e nos vidros. Felizmente não têm ainda pedras nem bastões. Tentam em vão abrir as portas. Encomendo-me ansiosamente ao Anjo da Guarda. Após várias tentativas, consegui a custo esgueirar-me com o carro a toda a velocidade.
Nessa noite, na minha cama em Kapenguria, tenho pesadelos: vejo-me massacrado com murros, pontapés, pedradas e bastonadas. Infelizmente aqui em África em casos como este não se pode imitar o «bom samaritano». (P. Raffaele Cefalo)
UGANDA
Ordenação sacerdotal de John Bosco Nambasi Mangeni
Sábado, 1 de Julho de 2006, o diácono John Bosco Nambasi Mangeni foi ordenado sacerdote por Dom James Odono da arquidiocese de Tororo.
O P. John é o primeiro comboniano desta arquidiocese, uma zona missionária tradicionalmente confiada aos Missionários de Mill Hill. Na mesma ocasião, foram ordenados sacerdotes mais três diáconos diocesanos, e quatro candidatos foram ordenados diáconos. A celebração realizou-se no recinto sagrado da catedral em presença de uma grande multidão proveniente das diversas paróquias da diocese.
O nosso provincial, vice-provincial e alguns nossos confrades estiveram presentes no evento, aproveitando a ocasião para dar a conhecer os Missionários Combonianos às populações. As Missionárias Combonianas estiveram representadas pela Ir. Sandra Rocio, a animadora missionária da zona de Arua. Dom James, na sua homilia baseada no «Cristo ontem, Cristo hoje, Cristo sempre», recordou aos neo-ordenados que a sua missão consistia em tornar Cristo sempre presente através dos sacramentos, sobretudo da Eucaristia, e através do exercício do seu ministério, quais bons pastores desejosos de evitar os privilégios e prontos a colocar a sua capacidade e vida ao serviço dos outros. O provincial, numa breve intervenção, realçou o espírito missionário do P. John, como sinal do espírito missionário da Igreja e, em particular, da Igreja de Tororo.
Os nossos confrades concelebraram na primeira missa do P. John na sua paróquia de Lumino, uma celebração participada por numerosos fiéis.
O P. Edward Kanyike Mayanja fez uma comovente homilia em luganda.
O pároco sublinhou a importância de ter um missionário proveniente da comunidade paroquial e explicou como, através do P. John, a paróquia conheceu os Missionários Combonianos. Ao P. John os nossos bons desejos e orações para a sua futura missão no Quénia, para onde a obediência o enviou.
Negociações de paz em Juba
Existe um optimismo moderado acerca das negociações de paz entre Joseph Kony, chefe do Exército de Resistência do Senhor (LRA), Rial Machar, presidente do Sul do Sudão e o Governo ugandês. Joseph Kony foi acusado pelo Tribunal Internacional de Haia de crimes contra a humanidade. O seu movimento de rebeldes é a principal razão da guerra civil que nos últimos vinte anos desestabilizou a região norte do Uganda. No terreno, infelizmente, muito pouco mudou e a gente continua a viver amontoada nos campos de refugiados, fazendo uma vida miserável e sobrevivendo com as ajudas que lhes dispensam as organizações internacionais.
Renúncia do cardeal Emmanuel Wamala
O L’Osservatore Romano de 20 de Agosto de 2006 anunciou que o Santo Padre aceitou a renúncia do governo pastoral da Arquidiocese de Campala (Uganda) apresentada pelo Cardeal Emmanuel Wamala, em conformidade com o cânone 401 § 1 do Código de Direito Canónico.
O Superior-Geral enviou ao cardeal Emmanuel a seguinte mensagem: «Recebemos a notícia de que o Santo Padre aceitou a demissão de Sua Eminência aliviando-o do oneroso encargo pastoral da Arquidiocese de Campala que Sua Eminência tão bem e tão longamente desempenhou. Juntamente com Sua Eminência, damos graças a Deus pelos maravilhosos eventos verificados durante o seu serviço e dos quais somos testemunhas, especialmente os seus esforços em construir uma maior compreensão entre os membros das diversas religiões no Uganda, o ter falado com coragem dos problemas da nação e o ter sempre apoiado fielmente os seus sacerdotes e fiéis. A sua discreta atitude atraiu certamente muitos para o Reino de Deus. Nós Missionários Combonianos, de modo particular, estamos-Lhe gratos pelo apoio que nos manifestou durante o processo de canonização do nosso Fundador, São Daniel Comboni, a cuja poderosa intercessão confiamos este novo período da sua vida.»
Nomeação de Dom Cyprian Kizito Lwanga
No mesmo dia, o L’Osservatore Romano anunciou que o Santo Padre nomeou arcebispo metropolita de Campala Dom Cyprian Kizito Lwanga, até então bispo de Kasana-Luweero.
O Superior-Geral enviou a Dom Cyprian Kizito a seguinte mensagem: «Nós, Missionários Combonianos, congratulamo-nos com Vossa Excelência pela sua promoção. Estamos orgulhosos por ter trabalhado durante anos sob a sua orientação em Kasaala e prometemos que continuaremos a colaborar fielmente com Vossa Excelência neste seu ministério, como já pôde comprovar na sua precedente diocese de Kasana-Lweero. Continuaremos além disso a acompanhar o seu ministério com a nossa oração, a fim de que o Senhor lhe conceda a sabedoria e a força para continuar as pegadas dos seus predecessores à frente da diocese mais importante do Uganda. O nosso santo fundador, Daniel Comboni, deve estar feliz no céu ao ver o seu sonho de “Salvar a África com a África” agora tão visível e eficazmente concretizado. À sua intercessão recomendamos Vossa Excelência e a arquidiocese.»
NA PAZ DE CRISTO
Ir. Mário Pariani (18-6-1925 – 18-7-2006)
P. Angelo Confalonieri (22-3-1932 – 1-8-2006)
P. George Adiang Kur Nok (28-11-1961 – 15-8-2006)
(Ver “NA CASA DO PAI”)
Rezemos pelos nossos defuntos
* O PAI do P. Abel Gueli Komi (TC).
* A MÃE, Dora, do P. Giuseppe Tonino Pasolini (U); Albina, do P. Marco Canovi (I).
* O IRMÃO, António, do P. Michele Bonfitto (I); Hyppolite, do Esc. Elysée Laye Ayikoue Mawutodji (T); Tomaso, do P. Giuseppe-Zeno Picotti (EG); José, do P. Homero Gerardo Ramírez Ramírez (M).
* A IRMÃ, Sebastiana, do P. Salvatore Calvia (I); Ir. Evelina, do P. Alfonso Cigarini (BNE); Manna, do Esc. Weldeyohannes Tesfay Weldeyohannes (ET); Weyni, do Esc. Berhane Fidane Kashay (ET).
* AS IRMÃS MISSIONÁRIAS COMBONIANAS Epifania Rizzoli; M. Celeste Milani; Clemens Marin; M. Celinia Cominelli; M. Jolanda Pellegrini; Lettecristos Ghebreghiorghis.
Consulte sempre o nosso sítio: http://comboni.org
Família Comboniana n. 634