Primeira profissão de quatro noviços moçambicanos em Nampula

Apesar das restrições exigidas pela pandemia, foi um momento de festa para os professos e os seus familiares presentes, para os confrades, as irmãs combonianas, os leigos missionários combonianos, e outros religiosos, da região norte do País.

Na homilia, o P. Constantino manifestou a sua alegria por ver que ainda há jovens que querem “doar as suas vidas ao serviço do Reino de Deus, entrando no Instituto comboniano”, sinal evidente de que “o carisma de São Daniel Comboni continua vivo e de que a nossa evangelização começa a dar os seus frutos à Igreja universal”. Referindo-se às leituras do dia, sublinhou alguns valores para o quotidiano da vida religiosa e missionária, comentando a importâncias dos verbos escutar, obedecer, cumprir e acolher. “Escutar na vida consagrada é um valor sublime. A escuta parte da oração quotidiana. Quem não é capaz de permanecer em silêncio, para escutar a voz de Deus, sucumbe facilmente. Por outras palavras, a oração é um dos pilares fundamentais na vida de um consagrado. É um tempo precioso e inegociável para um missionário. Um outro valor está relacionado com o obedecer e o cumprir a vontade Deus. Basta olhar para o exemplo que nos deu Abraão, o nosso pai na fé. Ele obedeceu e seguiu sempre o caminho que Deus lhe ia indicando. O bom missionário imita Abraão, deixa tudo e parte, sem lamentações, para onde o enviam.”

Por fim, o superior provincial apontou o verbo acolher como outro grande valor na vida da comunidade comboniana. “Agora será o tempo de acolher e de deixar-se acolher pela Família comboniana – disse –, será o tempo para crescer na identidade e na pertença quotidiana ao Instituto, procurando ser o mais fiel possível à tradição e à cultura missionárias que herdamos do nosso fundador São Daniel Comboni.”

Cada um dos novos professos irá continuar os estudos de Teologia em diferentes escolasticados internacionais: Riquito Selemane Muaualo Rodrigues, em Casavatore/Itália; Carlos Joaquim Jorge, em Kinshasa/República Democrática do Congo; Queliso Amade, em Nairobi/Quénia; e Saúl Arnaldo Bazo, em Granada/Espanha.