DIRECÇÃO-GERAL
Consulta de Outubro
Notas Gerais
Nomeações
O P. Antonio Guirao Casanova foi nomeado superior e primeiro formador do CIF de Nairobi, a partir de 18 de Outubro de 2005.
O Ir. Alberto Parise foi nomeado formador adjunto do CIF de Nairobi, a partir de 18 de Outubro de 2005.
O P. Enrique Javier Rosich Vargas foi nomeado coadjutor do secretário do Secretariado-Geral da Evangelização a partir de 1 de Janeiro de 2006.
O P. Giuseppe Frigerio foi nomeado encarregado da tipografia a partir de 1 de Novembro de 2005.
O Ir. Domenico Cariolato foi nomeado encarregado adjunto da tipografia a partir de 1 de Novembro de 2005.
Planos Sexenais
O Conselho Geral (CG) examinou o esboço das programações sexenais recebidos entre os meses de Junho e Outubro. Ainda um agradecimento aos Conselhos Provinciais e de Delegação pelo trabalho realizado com empenho e espírito comboniano. As notas particulares e observações aos planos sexenais por parte do CG estão a caminho.
Ratio Missionis
Os programas estão a desenvolver-se segundo as previsões. Continuam os workshops nas províncias/delegações. O CG regista com satisfação a boa participação e o clima que se está a formar no Instituto. Espera também que esta releitura da nossa vida se torne cada vez mais uma graça para a Missão. Convidamos os Conselhos Provinciais e de Delegação a ajudarem todos os confrades a entrar neste processo pedido pelo XVI Capítulo Geral, recordando que as actividades requeridas pela Ratio Missionis não podem ficar confinadas a alguns momentos da Assembleia Provincial e de Delega-ção. Um agradecimento às comissões, restrita e alargada, aos provinciais/delegados e conselhos continentais e a todos aqueles que ajudaram e dirigiram estes workshops.
Comissão Código de Conduta
A comissão encontrou-se em Roma de 17 a 24 de Outubro. Depois de uma semana de intenso trabalho sobre o texto apresentado no Capítulo Geral de 2003, o documento já entrou na fase final, muito pontual e dentro do tempo previsto. O texto foi reordenado e enriquecido com válida documentação. O esboço do novo texto será enviado, a seu tempo, aos provinciais/delegados para ser avaliado e enriquecido.
Comissão para a Revisão do Sistema Formativo
O GC examinou as conclusões da assembleia dos formadores dos novicia-dos, escolasticado e C.I.F. (cf. ‘FC’ de Setembro de 2005) em Palência, em Espanha. O CG ficou contente com a participação e o empenho dos forma-dores e dos convidados especiais. Considera que foi feito um trabalho sério. O material produzido é vasto, mas útil. Obviamente há que separar a palha do grão. A comissão para a revisão do sistema formativo levará por diante o trabalho, partindo das conclusões de Palência. A comissão ad hoc foi esco-lhida e será nomeada brevemente, após prévio diálogo com os interessados.
Assembleia Intercapitular
A Assembleia Intercapitular constitui um momento privilegiado do Instituto que favorece a escuta e o discernimento sobre algumas prioridades do Capí-tulo Geral precedente e outros aspectos urgentes da vida do Instituto. O CG, juntamente com os secretários gerais, reflectiu sobre os temas e sobre o mé-todo para a Assembleia Intercapitular, tendo presente também as urgências assinaladas nas actas dos encontros dos conselhos provinciais e de delega-ção.
Serão enviados atempadamente a carta de convocação, a agenda e as in-formações sobre a Assembleia Intercapitular. Uma comissão ad hoc ajudará a preparar o acontecimento.
Próxima consulta: Março de 2006.
O Papa Bento XVI recorda S. Daniel Comboni
No dia 9 de Outubro, no Angelus, o Papa Bento XVI convidou os fiéis a rezar para que o Sínodo ordinário dos Bispos aprofunde a relação entre Eucaristia e missão. Bento XVI, na mesma ocasião, quis recordar a figura de Daniel Comboni, cuja memória a Igreja celebra a 10 de Outubro, com as seguintes palavras: “Confiamos esta intenção à intercessão de Maria Santíssima e de S. Daniel Comboni, que amanhã será recordado na liturgia. Ele, que foi um insigne evangelizador e protector do continente africano, ajude a Igreja do nosso tempo a responder com fé e com coragem ao mandamento do Senhor Ressuscitado, que a envia a anunciar a todos os povos o amor de Deus”.
Carta do Superior Geral ao Santo Padre
“Com o coração cheio de gratidão e de comoção, sou feliz por apresentar a Vossa Santidade o mais vivo agradecimento pela mensagem missionária que comunicou à Igreja e ao mundo, no Angelus dominical de ontem, implo-rando para todos a intercessão do missionário e bispo S. Daniel Comboni ‘um insigne evangelizador e protector do continente africano’.
Santidade, em nome dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, das Pias Madres da Nigrizia e de toda a Família Comboniana, é-me grato poder-Lhe garantir que a Sua palavra foi acolhida com fé e devoção, de mo-do particular pelos confrades e pelas irmãs que vivem em situações missio-nárias difíceis nas diversas partes do mundo, para anunciar a todos os povos o amor de Deus.
É-me grato colher a ocasião deste 124° aniversário da morte do nosso Santo Fundador (Cartum, 10 de Outubro de 1881), para invocar abundantes dons do Espírito sobre a Sua Pessoa e sobre o Seu universal ministério eclesial e missionário. Ao mesmo tempo, imploramos a Sua paterna e confortadora Bênção Apostólica sobre todos os membros da Família Comboniana, inclu-indo os leigos e os benfeitores, e sobre as obras a nós confiadas nas diver-sas Igrejas locais”.
Intenções de oração para 2006
A meados de Outubro foram expedidas as Intenções de oração da Família Comboniana para 2006. Se até finais de Novembro não as tiverem recebido, pedimos para informarem o secretário-geral.
Secretariado-Geral para a Animação Missionária
Cursos e Assembleias
Durante os meses passados realizaram-se dois cursos de formação para animadores missionários, duas assembleias continentais e uma sub-
-continental de animação missionária.
A primeira assembleia continental realizou-se em San José da Costa Rica, de 17 a 19 de Julho, para o grupo continental América/Ásia. Participaram 18 confrades e seis Irmãs Missionárias Combonianas, coordenados pelo
P. Giovanni Munari, provincial do Brasil do Sul e encarregado do sector para esse continente. Cada província e delegação apresentou um amplo relatório das suas actividades para um confronto e intercâmbio fraternos. Procurou-se clarificar o que nós, Combonianos, entendemos por Animação Missionária. Na conclusão, a assembleia formulou sete propostas de acções específicas, incluindo a eleição de um Secretário Continental da AM.
A assembleia sub-continental, com um curso para animadores missionários, efectuou-se de 8 a 20 de Agosto na Casa do Noviciado de Kimwenza, em Kinshasa, no Congo, para as províncias africanas de língua francesa. Os participantes eram 28 (14 confrades, dez Irmãs Missionárias Combonianas e quatro Leigos Missionários Combonianos do Congo). A Assembleia foi pre-cedida por um curso intensivo para animadores missionários, de dez dias, durante o qual foram enfrentadas, de modo contextualizado, as temáticas da missão na actualidade e as técnicas da comunicação, com a ajuda de alguns sacerdotes congoleses, entre os quais o P. Abbé Santedi e o P. José Mpun-du, muito bem preparados. As províncias tiveram oportunidade de criar e de-bater conjuntamente a programação, e a assembleia encerrou com seis re-comendações concretas, sobretudo em relação à produção e ao intercâmbio de subsídios para a animação missionária.
A segunda assembleia continental para o continente europeu, ainda mais numerosa, teve lugar de 12 a 24 de Setembro na casa de Palência, em Es-panha. No curso para animadores missionários, de duas semanas, participa-ram 37 confrades e irmãs. Na assembleia continental de três dias os partici-pantes foram 43. A conferência mais apreciada foi a do sociólogo José
M. Mardones que apresentou, de maneira muito precisa, a situação do conti-nente europeu sob o perfil social, político, económico e religioso, com o ob-jectivo de oferecer uma base concreta à nossa animação missionária.
Vivo reconhecimento é devido às comunidades e às províncias que hospeda-ram estas assembleias.
Secretariado para a Evangelização
Workshop na Cidade do México
O workshop sobre a Ratio Missionis teve lugar na casa provincial de Xochi-milco de 3 a 7 de Outubro. Estiveram presentes os seguintes confrades: o
P. Angelo Biancalana, o P. Tesfaldet Asghedom Drar, o P. Mario Malacrida (NAP); o P. Miguel Pedro Andrés, o P. Enrique Sánchez González, o P. Giu-seppe Moschetta (DCA); o P. Domenico Guarino, o P. Camilo Ortega Martí-nez, o P. Jorge Oscar García Castillo (México); e os animadores da comis-são para a Ratio, o P. Enrique Javier Rosich Vargas (E), o P. Giacomo Palagi (I) e o Ir. Joel Cruz Reyes (EC).
No dia 2 de Outubro, juntamente com os confrades do Ano Comboniano de Formação Permanente, concelebramos uma Missa na Basílica da Senhora de Guadalupe. Foi um momento de oração em que apresentamos à Senhora todo o andamento de renovação que nos espera. No dia seguinte, depois de uma introdução geral ao caminho da Ratio Missionis, foi iniciado o workshop que viu todos os participantes atentos e empenhados. Os contributos foram numerosos e interessantes e o grupo dos participantes ficou muito motivado a empreender a animação nas suas províncias. O acolhimento por parte da província do México foi esplêndido, embora não tenha conseguido presente-ar-nos com um bonito sol!
Workshop em Quito
Um segundo workshop sobre a Ratio Missionis realizou-se na casa provincial de Quito, de 10 a 14 de Outubro. Estiveram presentes os seguintes confra-des: P. José Luis Foncillas Bernáldez, P. Antonio Villarino Rodríguez e
Ir. José Manuel Salvador Duarte (Colômbia); P. Ernesto Vargas Vera e
P. Rodolfo Coaquira Hilaje (Peru-Chile); P. Antonio D’Agostino, P. Claudio Zendron, P. Daniel Magaña Chávez e P. Bruno Bordonali (Equador) e os a-nimadores da Comissão para a Ratio: P. Enrique Javier Rosich Vargas,
P. Giacomo Palagi e Ir. Joel Cruz Reyes.
No dia 10, memória de S. Daniel Comboni, celebrámos a Eucaristia com to-dos os Combonianos presentes em Quito, presidida pelo P. Bruno Bordonali, provincial do Equador.
Tanto no dia 10 como no dia seguinte estiveram também presentes confra-des representantes de cada comunidade da província do Equador, que parti-ciparam num momento de formação permanente graças à conferência de um professor da Universidade Salesiana de Quito sobre a situação social da América Latina e à apresentação do andamento da Ratio Missionis por parte dos animadores.
A jornada de formação permanente encerrou com um momento de oração em que se evocou a memória dos Combonianos mais significativos das pro-víncias do Equador, Peru-Chile e Colômbia. O workshop prosseguiu com os animadores das províncias. Também aqui, se registou uma participação acti-va e grande interesse.
Encontro do grupo de reflexão para o mundo islâmico
Nos dias 17 a 21 de Outubro realizou-se no Cairo, no centro de Moqattam, o primeiro encontro do grupo de reflexão para uma pastoral no mundo islâmi-co.
Estiveram presentes: P. Luigi Cignolini e P. Paul Annis (KH); P. Claudio Lura-ti e P. Giuseppe Scattolin (EG), P. Tesfaye Tadesse (ET), P. Austine Radol Odhiambo (ER), P. Antonio Campanini (MO), P. Edward Mayanja Kanyike (MZ), P. Renzo Piazza e Paolino Tipo Deng Amayldh (TC), P. Giovanni Zaffanelli (CA), Ir. Alberto Lamana Cónsola (SS), P. Cosimo Spadavecchia (I) e
P. Fernando Zolli (secretário-geral para a evangelização). Em algumas ses-sões participaram também alguns membros do DAR Comboni: P. Simon Mwaura Mbuthia, P. Achilles Kasozi Kiwanuka e P. John Richard Kyankaaga Ssendawula. Tomaram parte como convidadas duas Irmãs Missionárias Combonianas da província do Egipto: Ir. Samiha Ragheb e Ir. Anna Maria Sgaramella.
O encontro, preparado e coordenado pelo P. Cignolini, deu oportunidade de tomar ainda maior consciência do desafio do Islão, que com intensidade va-riada e em grau menor afecta já toda a África e outros continentes.
Depois da audição da experiência de cada participante e da realidade da respectiva província, o grupo, ajudado por alguns peritos, salientou a impor-tância do diálogo/encontro que se realiza não só a alto nível entre especialis-tas, mas sobretudo na realidade quotidiana e na relação interpessoal por o-casião de festividades, circunstâncias de provação e de dor. Foi sublinhada a necessidade de fazer crescer a consciência de cidadania e de pertença a uma nação ainda antes de insistir na pertença a um credo religioso.
Foi sublinhada também a importância da escola, dos centros de saúde e de outras actividades de promoção humana como ocasião de encontro e de so-lidariedade, a utilidade de trabalhar para derrubar os preconceitos que mu-çulmanos e cristãos têm uns em relação aos outros, mediante a preparação de instrumentos adequados que expliquem a fé dos cristãos aos muçulma-nos e vice-versa. O grupo sublinhou ainda a importância de um trabalho feito em conjunto com os muçulmanos pela GPIC, mesmo se foi muitas vezes sublinhado que onde o islão é hegemónico e agressivo se torna difícil para os cristãos encontrar caminhos e meios para prosseguir o diálogo.
O encontro foi avaliado positivamente e lançou as bases para dar continui-dade a esta reflexão requerida pelo XVI Capítulo Geral (DC ’03, 45), indican-do um grupo de coordenação, a necessidade de criar um banco de dados a nível do DAR Comboni e do Secretariado-Geral para a Evangelização, fixan-do a periodicidade dos encontros de dois em dois anos.
O grupo marcou encontro para N’Djamena em 2007, com o propósito de aju-dar todas as províncias/delegações de África a permanecer em rede com os outros continentes e a tomar consciência deste areópago que desafia toda a nossa missão comboniana.
O relatório do encontro será proposto em CD e poderá ser pedido ao Secre-tariado-Geral para a Evangelização (evangmccj@comboni.org).
Assinaturas Arquivo Comboniano
Informamos todos os provinciais e delegados que está para ser impresso o n° 84 da nossa revista ‘Arquivo Comboniano’. A revista que nasceu em 1961, apresenta de modo sistemático e científico as fontes do nosso carisma, es-tudos e pesquisas sobre a sua história, como o carisma se desenvolveu ao longo dos tempos e, por fim, pistas recentes da memória comboniana. Este instrumento de pesquisa e de aprofundamento não deve faltar em nenhuma das nossas comunidades, especialmente nas de formação de base e perma-nente e nos CAM. Desde há alguns anos, os artigos e os vários contributos são publicados na sua versão original (inglês, espanhol, italiano e francês), para facilitar a sua compreensão a um número maior de confrades.
Convidamos encarecidamente os provinciais/delegados a garantir a assina-tura a todas as comunidades das suas respectivas circunscrições.
Votos perpétuos
Esc. Amaxsandro Feitosa da Silva (BNE) Kinshasa (RDC) 10.10.2005
Esc. Brisacani Giuseppe (I) Kinshasa (RDC) 10.10.2005
Esc. Kakule Muvawa Emery-Justin (CN) Kinshasa (RDC) 10.10.2005
Esc. López Pastor Luis Filiberto (DCA) Kinshasa (RDC) 10.10.2005
Esc. Ndjadi Ndjate Léonard (CN) Kinshasa (RDC) 10.10.2005
Ordenações sacerdotais
P. António Manganhe Natal (MO) Beira (MO) 04.09.2005
P. Huruwella Moses Samuel (MZ) Namulenga (MW) 08.10.2005
P. Marek Tomasz (PO) Źurowa (PL) 08.10.2005
P. Mumba Michael Nyowani (MZ) Lusaka (Z) 22.10.2005
Obra do Redentor
Outubro 01 – 15 P 16 – 31 RSA
Novembro 01 – 07 SS 08 – 15 TC 16 – 30 T
Intenções de oração
Novembro – Para que S. Daniel Comboni abençoe os candidatos e as candidatas, os jovens confrades e irmãs da Família Comboniana, a fim de que com a sua criatividade e entusiasmo contribuam para renovar e contex-tualizar o carisma nas novas realidades. Oremos.
Dezembro – Para que os nossos confrades e irmãs idosos e doen-tes se sintam felizes de viver o empenho missionário como pedras escondi-das na serenidade e na quotidianidade e sejam graça para o Instituto com a sua vida de oração e de amor à missão. Oremos.
EQUADOR
Visita à comunidade de Guayaquil
O Ir. Hernán Romero Arias partilha as impressões trazidas da sua visita à comunidade comboniana do ‘Centro Afro-Equatoriano’ de Guayaquil, no E-quador, durante os primeiros dias de Setembro de 2005.
A comunidade é composta por um sacerdote e quatro Irmãos e o ambiente é sereno. Gostaria de partilhar sobretudo aquilo que ‘se sente’ e não só aquilo que se pensa ou aquilo que se faz. Muitas vezes falamos do ser e do fazer, mas parece-me que nos escape um elemento essencial, que é precisamente o que creio ter captado, um elemento que ‘não se pensa’, mas que se sente, se percepciona, se vive: é o ‘nosso ser’. Pois bem, esta comunidade tem a característica de ser acolhedora, alegre, viva e empenhada num apostolado, que leva por diante, em harmonia e colaboração.
É maravilhoso ver como cinco pessoas de nacionalidade, cultura e formação diferentes (dois mexicanos, dois italianos e um espanhol), podem trabalhar bem em conjunto. Uma vez, num encontro de Irmãos, depois de ter escutado a sua experiência, alguém perguntou: “Como conseguem viver e trabalhar como Irmãos?” O mais idoso respondeu: “Nós pregamos a fraternidade como expressão da nossa consagração, mas mais do que pregá-la, tentamos vivê-
-la”. Então, um outro Irmão, não totalmente convencido, perguntou se havia qualquer outro elemento na base dessa experiência e a resposta foi: “A pre-paração académica”.
Nas minhas visitas vejo muitos missionários que dedicam a sua vida a Deus e à missão, fazem coisas louváveis e trabalham em situações de fronteira, mas poderia acrescentar-se um pouco mais do nosso ‘ser’: o nosso coração.
Para além disso, devemos ter presente o facto que os tempos mudaram e as nossas missões requerem novos contributos. Neste contexto, o Irmão deve ser formado como religioso que quer dar a vida até ao fim, por amor a Deus e deve ter uma formação académica sólida para responder aos desafios do nosso tempo.
Nós, Combonianos, temos Irmãos e sacerdotes que deram a sua vida pela missão com todo o coração e com todas as suas capacidades. São muitos os Irmãos que se auto-formaram e chegaram a construir catedrais, a esculpir e a pintar obras que admiramos nas nossas igrejas, outros cuidaram do hor-to, com simplicidade e humildade, espalhando amor com o seu modo de a-gir.
Descrevo brevemente o apostolado destes Irmãos de Guayaquil:
O Ir. Alberto Degan é responsável pela pastoral afro.
O Ir. Joel Cruz Reyes é responsável pela pastoral social, dá cursos de for-mação sobre a Doutrina Social da Igreja e colabora com diversas paróquias e associações.
O Ir. Roberto Misas Ríos é responsável pela pastoral juvenil e pelo sector dos meios de comunicação. Já produziu alguns interessantes CD multimédia sobre a figura de S. Daniel Comboni e sobre outras temáticas.
O Ir. Ivan Cremonesi é responsável pela manutenção da casa e colabora com a outra nossa comunidade de Guayaquil na gestão do dispensário mé-dico e pela cantina popular para as crianças.
O P. Gustavo Guerriero Zúñiga é responsável pela animação missionária e segue um grupo de amigos e benfeitores. Como superior da comunidade, anima e acompanha os Irmãos nas suas actividades.
Tudo aquilo que eles fazem chama-se “Obra comboniana de promoção hu-mana”. Não descrevi muitas outras coisas que eles fazem, mas fazia questão de sublinhar ‘o ser’ vivido nesta comunidade. Agradeço a Deus e à província do Equador por esta bela e significativa experiência.
EGIPTO
124° aniversário do Dies Natalis de S. Daniel Comboni
A noite de 10 de Outubro, na igreja comboniana ‘Coração de Jesus’, tivemos a vigília de oração sobre o tema ‘testemunhas da esperança’. Seguiu-se a solene concelebração presidida por D. Camillo Ballin, Vigário Apostólico do Kuwait. Concelebraram todos os Combonianos do Cairo juntamente com sa-cerdotes de outros Institutos e os que estudam no Dar Comboni. Estavam presentes o patriarca copto-católico Cardeal Stephanòs II Gatthas, que no fim da concelebração dirigiu uma saudação aos presentes, o bispo siro-
-católico e o bispo armeno-católico, bem como o Secretário da Nunciatura Apostólica. Os cânticos e as danças sagradas foram executados pelos suda-neses e pelos eritreus. Estavam presentes também numerosas Irmãs Mis-sionárias Combonianas, irmãos de outros Institutos e muitos fiéis. A vigília e a Missa foram celebradas em árabe, e as leituras e a oração dos fiéis tam-bém noutras línguas. Na conclusão foi oferecido a todos um pequeno bebe-rete.
Na parte da manhã, na igreja paroquial de Zamalek, foi celebrada a Missa em rito copta para todas as raparigas da antiga escola feminina dirigida pelas Irmãs Missionárias Combonianas. Presidiu o Director Nacional das Obras Missionárias Pontifícias.
Animação missionária
Algumas jornadas de oração e de reflexão sobre temas missionários foram realizadas durante o mês de Outubro em Tahta na diocese de Sohag, em Mallawi na diocese de Minia e no ‘Coração de Jesus’ do Cairo, em colabora-ção com as Irmãs Missionárias Combonianas. A participação foi numerosa e entusiasta.
Celebrações com D. Camillo Ballin
Além da celebração comboniana, o novo bispo D. Camillo Ballin presidiu à Missa dominical em francês na paróquia de Zamalek, onde tinha sido pároco na década de 1970. Presidiu também à Missa dominical em árabe para os sudaneses em Sakakini e a uma celebração solene na paróquia do ‘Coração de Jesus’ para todas as comunidades neo-catecumenais do Cairo, na qual participaram mais de 250 pessoas, inclusive o bispo greco-católico que, tal como D. Ballin, tinha sido ‘presbítero’ daquelas comunidades.
ERITREIA
Abertura oficial do noviciado temporário
A 8 de Outubro o noviciado temporário da delegação da Eritreia, em Deca-meré, foi inaugurado oficialmente. Três nossos candidatos (Oqbamichael Yosief, Qaleab Abrehe, Tecleberhan Uqbu) e onze candidatas Combonianas foram admitidos nos seus respectivos noviciados na mesma celebração que se realizou em Asmara.
No mesmo dia, os membros da Família Comboniana da zona, os aspirantes, os postulantes e alguns parentes dos novos noviços e noviças celebraram também a festa de Comboni. Foi uma bonita oportunidade para fazer anima-ção missionária. A celebração deveria ter-se realizado em Decameré, mas depois decidiu-se efectuá-la em Asmara para se dar possibilidade às Irmãs e aos confrades Combonianos idosos, impossibilitados de viajar, de tomar par-te nela. O P. Sebhatleab Ayele Tesemma, superior da delegação, durante a homilia, dirigiu-se a estes missionários idosos dizendo: “a missão poderá ter gasto os vossos corpos, mas o vosso amor e entusiasmo permanecem sem-pre jovens”. Os missionários idosos ficaram felizes por verem catorze jovens, rapazes e raparigas, decididos a seguir os seus passos.
O rito da sua aceitação no noviciado tinha sido preparado pelo P. Tesfaghi-orghis Hailè Berhane e pela Ir. Dehab Kidanemariam Berhane (os formado-res) juntamente com os novos noviços e noviças. Os dois noviciados desen-volverão em conjunto os programas de liturgia e cursos de interesse comum. O superior de delegação e a provincial Comboniana estiveram presentes na cerimónia de aceitação dos candidatos. No final confiaram-nos aos cuidados dos respectivos formadores.
A celebração eucarística foi simples mas cheia de gestos simbólicos. Con-cluiu-se com as palavras de Jeremias 18,1-6 (o oleiro), sob forma de repre-sentação, acompanhada por um belíssimo canto. Um dos noviços tinha pre-parado tabuinhas de barro, que foram distribuídas aos presentes, sobre as quais estavam gravadas algumas inscrições. Numa estava escrito: “embora humanos e frágeis, iniciamos mesmo assim o noviciado confiantes na mise-ricórdia de Deus”.
No final da cerimónia, os noviços e as noviças foram cumprimentar as irmãs e os confrades idosos e deficientes. O ágape fraterno, preparado segundo a tradição local, foi organizado no salão do teatro com a participação de todos os membros da Família Comboniana. Durante a refeição, os nossos aspiran-tes e postulantes brindaram-nos com danças tradicionais religiosas (wereb) e outros cantos que se referiam a Comboni, grande protagonista da nossa fes-ta. Certamente, não se poderá queixar de como andaram as coisas. Nós a-gora pedimos-lhe para nos enviar uma bênção especial.
Desejamos ao P. Tesfaghiorghis, à Ir. Dehab e aos catorze noviços e noviças a protecção do Senhor e a coragem de Comboni.
Celebração na paróquia dedicada a S. Daniel Comboni
Pelo segundo ano consecutivo, o dia 10 de Outubro, memória de Comboni, foi celebrado em Fode, na paróquia a ele dedicada. Mais de 800 pessoas provenientes das povoações e das comunidades circunstantes tomaram par-te na celebração. Entre os principais convidados estava o superior da dele-gação dos MCCJ da Eritreia, a provincial das Irmãs Missionárias Combonia-nas, religiosos, clero, autoridades civis, comandantes do exército, seminaris-tas da zona e os aspirantes Combonianos.
Os Combonianos que trabalham na paróquia, P. Mussie Abraham Keflezghi, P. Juan Martín Rodríguez González e P. Radol Austine Odhiambo, organiza-ram e coadjuvaram os jovens e a comunidade.
Fode é uma pequena povoação remota e isolada, 278 km a norte de Asma-ra, junto à fronteira com a Etiópia e o Sudão. Os últimos 11 km que levam à missão de Fode são um troço de caminho utilizado praticamente só pelos Combonianos. Todavia, é consolador notar como as pessoas começaram a compreender que a presença da missão no meio deles é uma bênção divina. É uma zona esquecida pelas autoridades governamentais e pelos líderes políticos. Infelizmente, uma semana antes da celebração, houve um tiroteio no presídio militar a cerca de 500 metros da missão, o que provocou medo e perturbação. Assim a celebração foi mais sóbria do que a do ano passado. Contudo o povo Kunama, através da oferta de dons simbólicos, quis mostrar o seu amor e a sua confiança em Deus. Mostrou também o seu apreço pela presença dos missionários.
O coro da paróquia, composto maioritariamente por jovens, e os aspirantes Combonianos animaram a celebração eucarística. Considerando que este ano foi o ano da Eucaristia, foi bonito ver 25 crianças receber a primeira co-munhão. Aquilo que tornou especial a celebração foi também a procissão depois da Missa, durante a qual as pessoas desfilaram por entre as casas que circundam a missão. No fim, o delegado expressou a solidariedade dos Combonianos com os sofrimentos da gente do lugar.
A provincial das Combonianas, Ir. Libanos Ayele, apresentou os projectos que os Combonianos querem implementar em Fode: a construção de uma clínica, o potenciamento da escola local, a criação de um centro para a pro-moção da mulher, um lar, etc. Sublinhou que os missionários ajudarão a po-pulação a fazer de Fode um centro de desenvolvimento espiritual e cultural. O povo e a autoridade civil mostraram apreço pela iniciativa e ofereceram a sua total colaboração. Melhor, depois do ágape fraterno, convidaram os mis-sionários a escolher o terreno necessário para estas obras.
A gente do lugar é pobre em termos de desenvolvimento material e de ins-trução escolar, mas é rica em recursos humanos. Como justamente fez notar o P. Mussie, o verdadeiro problema consiste no facto de as pessoas pensa-rem que está tudo bem, a ponto de não sentirem necessidade de melhorar. Será um desafio convencê-los a mudar de ideia e torná-los protagonistas do seu desenvolvimento.
ETIÓPIA
Inauguração da escola e da igreja em Gilgel-Beles
A 24 de Setembro de 2005, na missão comboniana situada na região de Me-tekel-Gumuz, a população local da pequena cidade de Gilgel-Beles festejou a inauguração do novo escola construída pelos Missionários Combonianos. Estavam presentes D. Berhaneyesus Demrew Suraphel, arcebispo metropo-lita de Adis Abeba, o senhor Ato Dilensaw Belew, vice-administrador da zo-na, as autoridades do governo local, a Ir. Marisa Zorzan, superiora provincial das Combonianas, o P. Tesfaye Tadesse, religiosos e sacerdotes que traba-lham nas imediações. Tinha sido convidado e deslocou-se propositadamente da Itália o P. Corrado Masini, provincial emérito, que durante o seu trabalho ali havia coordenado a abertura da missão entre os Gumuz.
Em nome dos Combonianos e, em particular, dos três confrades que servem com grande generosidade esta nova missão, P. Giacomo Bellini, P. Marco Innocenti e Ir. Roberto Bertolo, o P. Tesfaye agradeceu ao arcebispo por ter convidado os Missionários Combonianos a trabalhar na sua arquidiocese, às autoridades locais que colaboraram para encontrar e oferecer o terreno, às Combonianas, que deram hospitalidade na sua comunidade de Amandre aos primeiros Combonianos chegados à zona, e a todos os presentes.
O P. Tesfaye aproveitou a oportunidade para falar de S. Daniel Comboni, dos Combonianos em geral e dos que estão presentes na missão. As autori-dades locais expressaram palavras de apreço pelo empenho da Igreja católi-ca e dos Combonianos. D. Berhaneyesus falou do serviço realizado pela I-greja no campo de instrução e da formação e agradeceu aos Combonianos que abriram esta missão e a escola entre os Gumuz, os quais nunca tiveram grandes possibilidades de formação escolar.
A nova escola, que tem quatro turmas, tem possibilidade de oferecer forma-ção escolar a 250 crianças. As autoridades locais mostraram o seu interesse imediato em mandar os próprios filhos à escola S. Daniel Comboni. Deseja-
-se que os Gumuz que vivem na pequena cidade e nas aldeias vizinhas este-jam dispostos a mandar os seus filhos. Dado que entre as famílias Gumuz não existe ainda grande interesse pela escola, como existe pela agricultura e caça, espera-se que a abertura desta escola e de qualquer outra possa levar as gentes do lugar a dar uma educação escolar aos seus filhos. O grupo cul-tural e artístico dos Gumuz da zona apresentou vários cantos e algumas bre-ves representações teatrais.
No dia seguinte, 25 de Setembro, D. Berhaneyesus benzeu e dedicou a igre-ja-capela da missão a Santa Maria Mãe de Todos (Kidist Mariam Eme Buzu-han), na presença de numerosos sacerdotes, religiosos e autoridades locais que, no dia anterior, tinham já participado na inauguração da escola.
D. Berhaneyesus presidiu à liturgia da bênção e dedicação e à Eucaristia segundo o rito etíope. Agradecemos a todos os Combonianos que trabalha-ram, com tanto empenho, para realizar esta missão de primeira evangeliza-ção entre a população Gumuz.
A missão de Gilgel-Beles não é senão a primeira etapa na evangelização desta população.
ITALIA
Ordenação sacerdotal
Daniele Zarantonello foi ordenado sacerdote, no passado dia 10 de Setem-bro, pelo patriarca emérito de Veneza, Cardeal Marco Ce. A comunidade cristã de Favaro Veneto, preparada para o evento com momentos de anima-ção e oração, participou numerosa e entusiasta quer na ordenação, quer na primeira Missa do dia seguinte.
Daniele provem de uma experiência no Peru (escolasticado e boa parte do diaconado) que o enriqueceu enormemente e, como ele próprio afirma com alegria, “convertido ao Deus da Vida”.
Agora, Daniele deverá viver durante alguns anos em Itália, mais exactamente no GIM de Venegono, tentando fazer emergir noutros jovens a ‘sarça ardente da missão’ que o Senhor acendeu em todos os seus discípulos. Acompa-nhamo-lo com a oração, para que permaneça fiel à vocação missionária re-cebida e ao povo que lhe é actualmente confiado.
Laboratório Sul-Norte
A cooperação, os jovens, a universidade, o mundo missionário: quantas po-tencialidades, energias e sonhos se descerram em cada uma destas realida-des… Nós, Combonianos, somos chamados a inserirmo-nos nelas, para as animar e para encontrar os jovens que procuram motivos profundos para vi-ver e servir a vida.
Para quê partir? Quem parte pode dizer-se ‘perito em humanidade’? Que tipo de formação, escuta e competências espera dos jovens a gente do sul do mundo? O que é que nos pode oferecer a cooperação entendida como inter-câmbio? A partir destas questões, a Comissão Justiça e Paz da província italiana, em colaboração com o P. Giulio Albanese, os GIM e o Centro Uni-versitário de Bolonha, organizaram o Laboratório Sul-Norte – Os Povos O-primidos Pedem Justiça, quatro serões de confronto e aprofundamento para cerca de 300 jovens. O Laboratório foi também um ponto de partida para en-volver no GIM jovens desejosos de caminhar por esta senda de maior pro-fundidade (ver sítio www.giovaniemissione.it).
80° aniversário do Piemme
Por ocasião do 80° aniversário da fundação da revista ‘PM – O Pequeno Missionário’, a redacção previu uma série de eventos e iniciativas a realiza-rem-se no decurso de todo o ano 2006. As celebrações prevêem: festas ‘PM’ para crianças e jovens em Verona (evento principal), Venegono, Tróia e Pe-saro; uma mostra itinerante sobre a banda desenhada publicada nos últimos 50 anos pela ‘PM’; participação da ‘PM’ no festival de cinema, prémios literá-rios e eventos culturais para jovens; uma intensa actividade de educação à mundialidade e à animação missionária em escolas, paróquias e associa-ções empenhadas no mundo dos jovens, também com a colaboração das comunidades combonianas presentes na província.
(ver sítio pm@comboniani.org).
Prémio jornalístico ao P. Giulio Albanese
No dia 15 de Outubro, em conjunto com os jornalistas Lorenzo Cremonesi do ‘Corriere della Sera’, Giovanni Porzio da ‘Panorama’ e Tiziana Ferrario do ‘TG1’, foi atribuído ao P. Giulio Albanese o ‘Prémio Jornalístico Nacional An-tonio Russo’. O prémio, chegado à sua quarta edição, é promovido pela Fundação Antonio Russo, criada por vontade de Beatrice, mãe do jornalista de Abruzzo, morto na Chechénia a 16 de Outubro de 2000. O reconhecimen-to foi atribuído aos profissionais da informação que se distinguiram particu-larmente pela sua actividade nos cenários de guerra e pelo contributo de verdade dado através dos seus serviços jornalísticos. Congratulações ao
P. Giulio Albanese!
LONDON PROVINCE
Recordando o professor John Richard Gray
O professor John Richard Gray, nascido em Weymouth, Dorset, a 7 de Julho de 1929, foi um pioneiro no estudo da história africana contemporânea. A sua morte ocorreu a 7 de Agosto passado, depois de uma persistente e cora-josa luta contra uma grave forma de atrofia muscular espinal progressiva.
É uma grande perda para quem teve a sorte de o conhecer, quer pessoal-mente, quer através dos seus numerosos estudos sobre o Sudão e as suas campanhas em favor da justiça e da paz naquele país.
O professor Gray era muito conhecido e respeitado pelas suas capacidades de leitor e professor na Universidade de Cartum (1959-1961) e depois na London University's School of Oriental and African Studies (1961-1989) e ainda pelos numerosos estudos sobre a história da África em geral e do Su-dão em particular, como director responsável do ‘Journal of African History’ (1968-1971). São de sublinhar o seu profundo interesse pelas questões reli-giosas no continente africano e o empenho a favor da justiça e paz no Su-dão.
Entre as obras mais conhecidas do professor Gray recordamos: ‘Two Nati-ons’ (1960), sobre a Rodésia e Nyasaland com Philip Mason), ‘History of the Sudan 1839-1889’ (1961), que bem cedo se tornou um texto fundamental, graças ao qual conseguiu o ensino na SOAS), ‘Materials for West African History in Italian Archives’ (1965), com D. Chambers, que oferece também uma análise dos documentos conservados na Livraria Vaticana, o volume ‘The Cambridge History of Africa’ (1975), ‘Christianity in Independent Africa’ (1978), ‘Black Christians and White Missionaries’ (1990) e ‘Religion and Con-flict in Sudan’ (2002). Em 1982, o professor Gray foi também membro da Pontifica Comissão de Ciências Históricas.
Várias vezes colaborador da ‘Nigrizia’, foi um grande amigo dos Missionários Combonianos, muitos dos quais encontrados em Cartum (Sudão). Em 1998, aceitou escrever a apresentação do estudo de Giampaolo Romanato, ‘Daniel Comboni. A África dos Exploradores e dos Missionários’ (Rusconi, Milão 1998).
Nós, Missionários Combonianos, recordamo-lo com afecto e gratidão e apre-sentamos as nossas sinceras condolências à esposa, aos seus dois filhos e a todos os seus familiares.
MÉXICO
50° aniversário de vida religiosa
Meio-dia, recitação do Angelus. Desta vez, porém, não se trata de uma da-quelas que o Ir. Martin Ploner recita nas fábricas de S. Francisco del Rincón. Este ano, de facto, ele e o Ir. Enrico Massignani celebram 50 anos de vida religiosa.
No dia 9 de Setembro atingiram esta abençoada meta. Todavia, a celebra-ção realizou-se a 10 de Outubro com uma Missa de acção de graças presidi-da pelo provincial, P. Rafael González Ponce.
O seminário comboniano desta cidade encheu-se de alegria por esta cele-bração. A população, como sempre, participou com fervor e grata pelo dom destes Irmãos Combonianos.
O provincial, na homilia, levou os participantes a percorrer o tempo passado, remontando ao dia em que os dois Irmãos, separadamente, emitiram os vo-tos. Certamente, num tempo muito diverso do actual, mas com os mesmos desafios de hoje no atingir a santidade desta vocação “ainda mais difícil do que a do sacerdócio”.
Antes da bênção final, Ir. Martin e Ir. Enrico dirigiram à assembleia algumas palavras. Solenemente vestidos com a sua túnica, convidaram todos a agra-decer a Deus pelo dom recebido, pedindo para continuar a rezar pela sua perseverança e “para que o Senhor da messe envie muitos operários para a sua messe”.
Da Missa para a mesa. Logo a seguir à bênção final, foi possível saborear um autêntico beberete mexicano: os dois Irmãos, embora italianos, com o coração pertencem ao México, pelo que não podia faltar a alegria e a har-monia do Mariaqui.
Parabéns e que Deus conceda ao Ir. Martin e ao Ir. Enrico outros 50 anos e a eternidade. A Senhora de Guadalupe os acompanhe sempre.
25° aniversário de vida sacerdotal
O superior provincial, P. Rafael González Ponce, celebrou a 3 de Setembro o 25° aniversário de sacerdócio, acompanhado pelos seus familiares e por al-guns dos nossos confrades.
Congratulações e os melhores auspícios.
25° aniversário dos Combonianos em Monterrey
A 8 de Outubro, a nossa família comboniana celebrou os seus vinte e cinco anos de presença na arquidiocese de Monterrey. A celebração eucarística, na basílica de Guadalupe, foi presidida por D. José Lizáres Estrada o qual colheu a ocasião para elogiar o trabalho dos Combonianos tanto na Igreja local, como em todo o mundo.
Na presença de uma centena de pessoas, amigos, simpatizantes e benfeito-res da nossa obra missionária, tendo como pano de fundo a intrépida e au-daz figura do nosso santo fundador, D. Lizáres encorajou os Combonianos presentes a reproduzir, para a Igreja de hoje, missionários da mesma fibra de S. Daniel Comboni. Eis as suas textuais palavras: “Quero ver em cada um de vós, Combonianos, S. Daniel Comboni”.
Entre outras coisas, o bispo sublinhou o importante trabalho de animação que o nosso Instituto realizou, criando uma consciência missionária e abrindo o caminho às vocações para a missão ad gentes. Graças a isso, a arquidio-cese pode contar já com vários Combonianos em países onde falta o primei-ro anúncio do Evangelho de Jesus Cristo.
Muitos missionários, entre sacerdotes e Irmãos, a começar pelo provincial,
P. Rafael González Ponce, escutaram estas palavras com grande atenção e profunda emoção quer pela proximidade e a simpatia que o bispo manifestou pela obra missionária dos Combonianos, quer pela resposta da população que encheu o edifício. Tudo isto criou um clima de grande festa.
Neste momento não temos qualquer seminarista no postulado para Irmãos; mas olhamos para o futuro com esperança; porque temos a certeza que
S. Daniel Comboni continua a velar por aquele apostolado, que tanto promo-veu, em favor dos mais pobres e necessitados. Auspícios para os nossos missionários que trabalham nesta zona.
PERU-CHILE
Exercícios espirituais dos LMC
Anualmente, o grupo dos Leigos Missionários Combonianos (LMC) participa nos exercícios espirituais como parte do seu programa de formação. Assim, de 23 a 25 de Setembro, mais de vinte pessoas reuniram-se numa casa de Exercícios para reflectir sobre o seu empenho de Leigos Combonianos. Ao grupo de Lima, juntaram-se alguns provenientes de zonas muito distantes para viver esta experiência. Muito positiva foi a seriedade com que todos a-ceitaram o desafio de se colocarem diante de Deus e tomar em mãos a sua própria vida. Trabalhou-se sobre o tema do Princípio e Fundamento dos E-xercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, a fim de integrar no projecto de vida pessoal a possibilidade de partilhar a fé com os irmãos mais necessi-tados e descobrir aquilo que Deus espera de cada um deles.
Encontro de famílias
A 8 de Outubro, na vigília da festividade do nosso Padre e Fundador, ouviu-
-se soar, mais vezes do que o costume, a sineta da casa provincial. E apare-ceram os rostos dos familiares dos nossos Combonianos peruanos que, com o passar das horas, conquistavam maior serenidade e descontracção.
Foram cerca de cinquenta as pessoas que nos acompanharam naquele dia e às quais P. Gaetano Beltrami falou da importância de apoiar os seus filhos, a maior parte dos quais se encontra fora da província, tendo como exemplo a experiência de S. Daniel Comboni na relação com a sua família, com as ne-cessárias ‘cruzes’ que nos acompanham sempre. Além disso, informou-as da situação dos países em que os nossos Missionários trabalham e vimos as lágrimas nos seus olhos quando foram lidas as mensagens que alguns deles tinham enviado para a ocasião. A comunidade de Monterrico partilhou com estes familiares um bom almoço e a jornada conclui-se com a celebração da Eucaristia e as fotos para recordação.
Sem dúvida tratou-se de uma experiência que reforça os nossos vínculos familiares e nos ajuda a estar mais próximos das famílias peruanas que nos deram um dos seus filhos.
Jornada comboniana
A 10 de Outubro, festividade de S. Daniel Comboni, os representantes de todas as comunidades de Lima reuniram-se para dar graças ao Senhor por ter dado à Igreja o nosso Fundador.
Com algumas pinceladas de reflexão preparadas pelo P. Lorenzo Bergantin, os participantes puderam descobrir a força e a actualidade da sua figura. Momentos de oração, de reflexão e de convívio caracterizaram esta jornada comboniana.
Entretanto, em Huánuco, sede do noviciado comboniano, o conselho provin-cial e irmãos de outras comunidades vizinhas, como os Leigos Missionários Combonianos (LMC) que trabalham na zona, tomaram parte na celebração litúrgica, durante a qual cinco novos jovens, provenientes de três províncias da América do Sul, iniciavam o noviciado. Concluímos com uma bonita cele-bração eucarística na paróquia de S. Pedro e uma refeição fraterna com os diversos grupos paroquiais.
Actividades de animação missionária
São duas as actividades extraordinárias de animação missionária que que-remos sublinhar: a primeira diz respeito ao encontro de animação missioná-ria (AM) preparada pelos participantes no curso de Costa Rica.
A 22 de Setembro foram convidados os confrades das comunidades combo-nianas mais directamente ligados a este sector para partilharmos todos em conjunto o precioso material que fora preparado. Com imagens em ‘Power-Point’ aprofundou-se a natureza da AM, os sujeitos, os conteúdos e os desti-natários da mensagem. Foi uma iniciativa interessante que nos ajuda a sen-tir-nos mais Combonianos.
Queremos pôr em relevo também a experiência que desde há algum tempo os noviços do segundo ano estão a levar por diante, como parte do seu pro-grama de formação: passaram duas semanas na paróquia de Cerro de Pas-co (4.300 m. de altitude) e outras duas na de Santo Domingo de Palca e Tarma visitando escolas e grupos paroquiais, para difundir as publicações combonianas. De certeza que em nenhuma outra província as nossas publi-cações chegam assim tão longe como nesta zona da serra central do Peru.
IN PACE CHRISTI
Ir. Agostino Stocco (01.06.1936–26.09.2005)
O Ir. Agostino Stocco faleceu a 26 de Setembro, na nossa casa de Milão on-de, desde há quatro anos, sofria devido às consequências de uma embolia cerebral que lhe tinha paralisado o rosto.
Tendo terminado a escolarização de base a 21 de Abril de 1951, a 4 de Ou-tubro desse mesmo ano já se encontrava na escola apostólica de Thiene pa-ra se preparar para ser Irmão missionário.
A 10 de Setembro de 1954, entrou no noviciado de Florença onde se encon-trava, como Padre Mestre, o P. Giovanni Giordani que achou o novo chega-do “atento e diligente nos seus deveres, apegado à vocação, caridoso, equi-librado, fiel, sincero e humilde”.
Depois de nove meses de permanência em Florença, foi mandado para Sunningdale, em Inglaterra, para completar o noviciado. Aqui, inicialmente, teve uma grande crise, de tal modo que queria voltar para casa, mas depois, como escreveu o P. Guido De Negri “refez-se e continua bem. È pontual em todas as suas coisas e mostra-se feliz”. A 9 de Setembro de 1956 emitiu os primeiros votos. A 15 de Janeiro de 1957 o Ir. Agostino já estava na missão. Tinha 20 anos.
A sua primeira destinação foi Kitgum, no Uganda, onde, a 26 de Novembro de 1961, emitiu os votos perpétuos, depois de apenas cinco anos de votos temporários. A razão é explicada pelo P. Igino Albrigo que numa carta escre-via: “Dado que o Irmão Agostino está a trabalhar desde há um ano para re-novar a antiga igreja de Kitgum e está a efectuar um magnífico trabalho, teria gosto que se lhe permitisse fazer os votos perpétuos no dia da inauguração e da consagração da mesma igreja, coisa que ele deseja intensamente”. E as-sim aconteceu.
Terminadas as primeiras férias em Itália (1965-1967) voltou para o Uganda para ser destinado à missão de Kalongo. Trabalhou ao lado do P. Giuseppe Ambrosoli na ampliação e manutenção do hospital. Embora fosse um traba-lhador incansável, punha sempre em primeiro lugar a oração e as suas práti-cas de piedade. Cada manhã lá estava ele na igreja, recolhido para fazer a meditação e, durante o dia, não descurava nunca a sua visita ao Santíssimo Sacramento nem o terço.
Em 1972, foi destinado à procuradoria de Nairobi, mas esse encargo durou poucos meses, porque não era adequado para ele. Assim, foi mandado para a procuradoria de Kampala como ajudante do procurador. A sua saúde po-rém começou a vacilar, pelo que teve de ir várias vezes a Itália para se tratar.
A 30 de Agosto de 1988, estava de novo em Kalongo, com o cargo de técni-co geral do hospital. O bom andamento do hospital, no que concernia a ma-nutenção e trabalhos, dependia dele. A 7 de Abril de 1992, recebeu do de-partamento da imigração o certificado de ‘residência vitalícia’ no Uganda.
Com a idade de 62 anos, o Ir. Agostino teve uma embolia cerebral e foi leva-do para o hospital de Nairobi. Em finais de Agosto foi submetido a uma inter-venção cirúrgica. Em 1998, voltou para Milão, Itália, para se submeter a ulte-riores exames médicos. Depois de um período de tratamentos intensivos sentiu-se melhor e insistiu em regressar para o Uganda. No fim de contas, o seu mundo era lá. Obteve licença para partir e o provincial destinou-o à casa de Kampala como encarregado da manutenção da casa e dos hóspedes. Aqui, o Ir. Agostino demonstrou os seus dotes de acolhimento: estava sem-pre pronto e disponível para que os confrades de passagem se sentissem à-
-vontade.
Já em 2001, regressou definitivamente a Itália, onde teve início o seu longo calvário. À notícia da morte, o Superior Geral escreveu aos confrades de Mi-lão e do Uganda: “Juntamente com o Conselho Geral desejo unir-me a vós todos no momento em que o Ir. Agostino nos deixou para ir ocupar o lugar que o Senhor lhe preparou. Quero estar entre vós para vos ajudar a dar gra-ças a Deus pelo dom da vocação missionária do Ir. Agostino. Em 44 anos de profissão e 42 de serviço incansável à missão de Deus no Uganda, ele viveu a parábola do grão de trigo mergulhado na vida dos mais necessitados e, ultimamente, a parábola comboniana da ‘pedra escondida’ que não se vê, mas que é preciosa aos olhos de Deus. Estou certo que Deus e Comboni estão contentes com ele. O seu testemunho e a sua comunhão connosco como Irmão Comboniano obtenha graças e vocações para o Instituto e para a Igreja do Uganda. Levo-vos sempre comigo ao altar e agradeço-vos pela força que me dais com o vosso exemplo e a vossa comunhão de oração. Fraternalmente no Coração de Cristo, P. Teresino”.
P. Igino Benini (18.02.1916-28.09.2005)
Último de onze filhos, o P. Igino Benini provinha de uma família, profunda-mente cristã, de agricultores.
E foi precisamente no âmbito da família e da paróquia que teve origem a sua vocação. “Tinha onze anos quando ganhei o Prémio Roma na competição catequística da Associação Meninos Católicos de Itália e fui escolhido para representar a diocese de Verona perante o Papa Pio XI. Regressado de Ro-ma, sentia em mim um intenso desejo de me fazer sacerdote. Então, terminei a escolarização obrigatória e entrei no seminário diocesano. Quantos sacrifí-cios dos meus pais e de toda a família! Porém aprendi a lição de que para ter alguma coisa na vida era preciso muito sacrifício, muitas renúncias”.
No seminário, com o tempo, maturou a vocação missionária: “Invejava os seminaristas combonianos que iam à escola connosco e me pareciam todos santos que guardavam no coração o maior ideal que se possa imaginar: le-var Jesus aos homens que não o conhecem. O seu ideal acabou por me fas-cinar. Durante alguns anos resisti à voz do Senhor, depois rendi-me e sub-meti-me à voz do Espírito”. No seu diário, P. Igino continua: “Um dia de finais de Abril de 1946, enquanto a banda da aldeia tocava num ambiente de festa, a bordo de uma caleche ornada com flores e bandeirinhas, preparava-
-me para partir para a África. Foi o último choro e o último abraço com a mãe e depois a minha bênção com a percepção que não nos veríamos mais nes-ta terra , como de facto aconteceu”.
Depois de um período de rodagem na missão de Mupoi, P. Igino foi transfe-rido para Naandi e, a 19 de Janeiro de 1952, para Nzara como superior da-quela missão que estava apenas nos seus inícios. A fundação da missão, de facto, tem datação de 31 de Outubro de 1951.
Fazemos notar que Nzara se encontrava na zona reservada aos protestan-tes, mas P. Igino, com o seu carácter cordial, convenceu as autoridades a concederem-lhe espaço e transformou a humilde capela numa bela igreja com uma casa para os missionários e as irmãs.
Simultaneamente, iniciaram as conversões. Os primeiros a pedir o baptismo foram as mulheres dos cristãos que viviam o matrimónio more pagano. O trabalho entre os jovens foi mais difícil porque frequentavam as escolas pro-testantes. Mas, bem depressa os grupos de baptizandos se sucederam a curta distância fazendo aumentar o trabalho dos missionários.
O diário de missão resume a actividade do P. Igino e dos confrades com es-tas palavras: “Trabalham de comum acordo e com muita alegria insistindo na formação dos catequistas, na explicação do catecismo, nas visitas às povoa-ções e às leprosarias e no exercício da caridade”. Prossegue P. Igino “O a-mor ao catecismo foi-me inculcado pelo P. Ernesto Firisin, o homem da Pa-lavra de Deus, um dos maiores intérpretes do carisma comboniano, humilde, apóstolo zeloso, de intensa vida espiritual, que sabia de verdade ser solidário com todos”.
Uma das primeiras iniciativas que P. Igino introduziu em Nzara foi a Legião de Maria, convicto de que Nossa Senhora faria prodígios. E assim foi. De-pois, fundou o Bino Eklesia (o campo da Igreja). Cada cristão tinha de traba-lhar um pedaço do seu campo para cultivar produtos para os pobres. A che-gada das irmãs, a 22 de Maio de 1954, contribuiu para resolver o problema da formação das mulheres e das raparigas. A Peregrinatio Mariae, que
P. Igino quis em todas as aldeias, serviu para incrementar a fé e a devoção a Nossa Senhora.
Em 1960, P. Igino foi expulso do Sudão meridional. Todavia teve o privilégio de poder ficar em Cartum onde continuou a sua vida missionária como se tivesse acabado de chegar da Itália, sem nunca pronunciar uma palavra de revolta pela sua expulsão do Sul. Estava convicto que se Deus o queria em Cartum, é porque teria bons motivos para isso. De facto, a Providência desti-nou-lhe uma abundante messe para cultivar.
Em 1977, encontrámo-lo pároco na paróquia de S. José, eregida canonica-mente nesse ano. Durante 25 anos, P. Igino orientou também os grupos de jovens (nadi) que fugiam do Sul por causa da guerra. Ensinava-lhes as ora-ções e o catecismo e, quando estavam preparados, eram baptizados. Para além de evangelizador foi o homem da caridade com todos os pobres neces-sitados de tudo.
O bem que P. Igino fez foi imenso porque nunca se cansava de catequizar. Traduziu também o catecismo e alguns livros de orações em várias línguas para ir ao encontro das exigências dos jovens do Sul que não conheciam o árabe e falavam as suas línguas.
Quando, em 1990, se apresentou a ocasião de voltar para o Sul do Sudão, foi o primeiro a partir, não obstante a idade avançada e a situação ainda pe-rigosa devido à guerra. Em 1994, teve de repatriar por motivos de saúde. Foi para Gozzano onde consumou os onze anos que lhe restavam no ministério (era faminto de ministério) e no cultivo do horto.
Alguns meses antes de morrer, P. Igino deslocou-se a Milão para tratamento. Aqui, durante a celebração das vésperas de 28 de Setembro de 2005, o Se-nhor veio buscá-lo. Depois do funeral em Milão, a urna seguiu para Verona, onde repousa na capela dos Combonianos no cemitério da cidade.
P. Giorgio Stefani (12.05.1965 – 20.10.2005)
O seu necrológio será publicado no próximo número de Família Comboniana.
Oremos pelos nossos defuntos
* A MÃE: Perpétua do P. Leo Tibenda (U).
* O IRMÃO: Nilo do P. Aldo Chistè (RSA); Rino do P. Piergiorgio Rossi (U); Cesar Bokoyo do Sc. Mboka Ngere Faustin (CN); do P. Sandoval Luiz Du-tra da Luz (BS); Cosma Wasswa do P. John Richard Kyankaaga Ssenda-wula (EG).
* A IRMÃ: Letizia do P. Cesarino Donati (BNE).
* AS IRMÃS MISSIONÁRIAS COMBONIANAS: Ir. M. Assisia Gigola; Ir. M. Filomena Di Nello; Ir. M. Callista Cozzi; Ir. Alodia Terpolilli.
Tradução: Madalena F. Pereira; Paginação: ‘Além-Mar’ - Calç. Eng. Miguel Pais, 9 - 1249-120 Lisboa
Familia Comboniana n. 625