Terça-feira, 3 de Setembro de 2024
No dia 12 de Julho de 2024, o padre Arlindo Pinto, Director do Gabinete de Comunicações da Cúria Generalícia de Roma, foi convidado a falar aos formadores do Instituto comboniano, reunidos em Assembleia Geral da Formação, que se realizou de 8 a 27 de Julho, em Roma. O tema escolhido foi “A importância do uso dos meios de comunicação e informação na formação comboniana”. Enquanto escrevia o texto da sua intervenção, procurou saber quantas são as comunidades combonianas de formação e quantas delas publicam um boletim ou uma newsletter de modo regular, ou estão presentes na Internet ou noutras plataformas digitais. A seguir, publicamos o texto da sua intervenção e duas tabelas com os resultados da pesquisa que efectuou. [Ver anexos]
Os meios de comunicação e informação
nas comunidades combonianas de formação
1. Os meios de comunicação e informação e a Formação comboniana
O objectivo desta minha exposição é de despertar a nossa atenção para o tema, urgente e sério, da formação missionária nos nossos postulantados, escolasticados e centros internacionais de irmãos (CIF) conjugada com os desafios que nos colocam os actuais meios de comunicação e informação e o inteiro mundo digital.[1]
Para fazermos uma ideia do mundo em que vivemos, começo por dar algumas informações de importante actualidade. De acordo com os dados publicados no início de Abril de 2024, cerca de 5,44 mil milhões de pessoas (ou seja, 67,1 por cento da população mundial) têm já acesso à Internet e utilizam as redes sociais. O número de pessoas sem acesso à Internet desceu para 2,66 mil milhões, a maioria das quais vive no Sul e no Leste da Ásia e em África.
Parece-me ainda de capital importância ter conhecimento de que: os utilizadores da Internet continuam a crescer (178 milhões de novos utilizadores nos últimos 12 meses, até Abril de 2024); que a grande maioria dos utilizadores da Internet (96,3 por cento) utiliza um telemóvel para aceder à Internet pelo menos uma vez por dia; e que os telemóveis representam hoje a quota mais elevada (57,8 por cento) do tempo que passamos online e 60 por cento do tráfego global da Web.[2]
O que nos revelam todos estes dados, associados ao crescimento das redes sociais e à difusão da inteligência artificial – autênticos novos ‘sinais dos tempos’ –, é a mudança radical da nossa realidade quotidiana. Uma mudança que jamais poderíamos ter imaginado. Hoje, de facto, vivemos não numa época de mudanças, mas em uma ‘mudança de época’ – a expressão é do Papa Francisco –, vivemos num novo mundo e numa nova cultura. Há mesmo quem fale de um ‘novo continente digital’. De consequência, com esta nova cultura mediática, abriram-se novas portas para os processos formativos, de ensino e de aprendizagem, e criou-se um novo espaço online, ou seja, um novo e propício território para a difusão das nossas actividades pastorais, vocacionais e missionárias.[3]
Todavia, é preciso dizê-lo já, claramente, que não poderemos estar presentes, de modo satisfatório, nesta nova cultura digital sem antes a termos compreendido.
Como formadores combonianos, devemos saber que esta nova realidade cultural mundial exige uma preparação e uma formação adequadas, que estamos convidados a adquirir, se quisermos entrar nela e criar novos estilos de evangelização, de promoção vocacional e de missão via digital.[4]
Estou consciente de que não vos estou a dizer nada de novo. Nesta Assembleia, o P. José de Jesús Villaseñor Gálvez, Secretário-Geral da Formação, apresentou-vos as moções gerais da Assembleia de Formação da APDESAM (Assembly of the Provincials and Delegates of English-Speaking Africa and Mozambique – Assembleia dos Provinciais e Delegados da África anglófona e Moçambique) que se realizou em Julho de 2023, em Nairobi. Uma delas tocou-me de modo particular: “Recomenda-se o uso missionário e responsável dos meios de comunicação social e da Internet para levar por diante a animação missionária, a promoção vocacional e a angariação dos recursos materiais.”
Tenho a certeza de que a grande maioria de nós – especialmente os mais jovens (os chamados nativos digitais), os postulantes, os noviços e os escolásticos – seja já um habitante deste ambiente digital ainda em rápida evolução. Ou seja, uma realidade que já não podemos mais esconder ou ignorar! Pelo contrário, somos chamados a tornar-nos missionários deste novo continente digital e formadores online, animados pela acção do Espírito, seguindo o exemplo do Senhor Jesus, o Mestre da Comunicação, e do nosso Fundador, São Daniel Comboni, ele próprio um comunicador exímio.
Um dos meios de comunicação mais inovadores que revolucionou a nossa forma de comunicar e de viver e que não pode deixar de ser aqui mencionado é o telemóvel (smartphone). Este dispositivo, de tão pequenas dimensões, não só estendeu o espaço das relações humanas e encurtou os tempos de conexão, graças às tecnologias digitais, como se tornou uma extensão inseparável do nosso corpo. Podemos esquecer tudo menos o telemóvel! E se é verdade que o telemóvel é agora uma parte (quase) natural do nosso corpo, isso indica que é (quase) proibido proibi-lo. Só temos de aprender a usá-lo. Sublinho: não são os meios electrónicos (telemóveis, tablets, computadores portáteis...) que constituem o problema ou o principal desafio, mas sim a nossa formação à sua correcta utilização quotidiana.
A minha teoria pessoal sobre a utilização do smartphone é de que este é como uma faca. Uma faca, sem dúvida, é um bem útil e necessário, mas pode ser utilizada tanto para o bem como para o mal. Esta teoria pode-se aplicar a qualquer meio de comunicação ou dispositivo digital. Portanto, só é preciso aprender a utilizá-los bem.
Num mundo tecnológico como o nosso, em que a conexão humana é uma condição constitutiva da nossa vida colectiva, a melhor e mais eficaz forma de assimilar e garantir a boa utilização dos meios digitais passa, necessariamente, por uma educação séria e abrangente na sua utilização, tanto a nível académico básico como na aprendizagem ao longo da vida. Não é difícil deduzir que quanto mais deficiente for essa educação, maior será a falta de espírito crítico e de responsabilidade no seu uso. Só uma formação correcta e contínua na utilização destes novos meios nos poderá proporcionar quer o espírito crítico quer a necessária responsabilidade.
Por conseguinte, educarmo-nos ao bom uso dos meios de comunicação e informação, e à comunicação em geral, significa, antes de mais, educarmo-nos ao pensamento crítico e ao contínuo discernimento. Esta tarefa cabe ao Instituto e, em particular, a vós formadores, isto é assegurar a literacia digital, fornecendo aos vossos formandos as ferramentas e os critérios (técnicos, científicos e éticos) adequados para saberem lidar com as novas tecnologias e a avalanche de informação que nos invade diariamente.
2. Pesquisa sobre os meios de comunicação nas casas combonianas de formação
Enquanto pensava no que poderia dizer a pessoas como vós, responsáveis pela formação no nosso Instituto, sobre a importância dos meios de comunicação e da informação de hoje, em particular no contexto formativo dos nossos jovens candidatos, surgiu-me a curiosidade de saber quantas são as comunidades combonianas empenhadas na área da formação e, simultaneamente, quantas delas publicam um boletim/newsletter (ou outros meios de comunicação) ou estão presentes no continente digital de modo oficial. Não me restava outra alternativa senão ir pacientemente verificar quantas têm um ou mais meios de comunicação oficiais (impressos ou digitais via Internet) ou uma conta (account) numa das tantas plataformas sociais digitais que existem, actualmente, à nossa disposição.
Na verdade, um maior investimento nesta área da comunicação e uma presença mais significativa e continuada nas múltiplas plataformas de divulgação de informação digital poder-nos-iam ajudar a difundir as iniciativas, as experiências e actividades pastorais, tanto internas como externas – em termos de evangelização, de animação missionária e promoção vocacional –, não só com as várias comunidades do Instituto, os familiares, amigos e benfeitores, mas também a conquistar um público mais amplo e, em especial, os jovens.
Para facilitar a leitura dos dados recolhidos, organizei-os em duas Tabelas, que a seguir apresento.
2.1 Apresentação dos dados das tabelas
A Tabela 1 apresenta os dados relativos às 28 circunscrições combonianas (incluí no número também a Polónia e a Cúria/Direcção Geral como se fossem circunscrições). Destas 28 circunscrições, 24 têm pelo menos uma comunidade de formação, enquanto 4 – Equador, London Province, Polónia e Portugal – não têm nenhuma.No total, as comunidades combonianas de formação são 49, incluindo o Centro de Formação Permanente (CFP) da Cúria Generalícia de Roma, e estão distribuídas do seguinte modo:
a) A nível de formação:
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10 |
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14 |
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2 |
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8 |
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12 |
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2 |
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1 |
b) A nível de continente e subcontinente:
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23 |
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11 |
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11 |
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4 |
Das 49 comunidades, 29 (59,2 por cento) dispõem de um ou mais meios de comunicação, enquanto 20 (40,8 por cento) não dispõem de nenhum, nem sequer de correio electrónico (e-mail). Destas 20, 7 são do nível propedêutico ou seminário menor, 6 são postulantados, 5 noviciados e 2 escolasticados. A nível de continente ou subcontinente, constatamos que 52,2 por cento das comunidades da APDESAM não têm quaisquer meios de comunicação oficiais, seguindo-se a ASCAF com 45,5 por cento, a Europa com 25 por cento e a América/Ásia com 18,2 por cento.
De quanto foi possível apurar, dos 8 noviciados, 5 nem sequer têm e-mail, 2 têm apenas e-mail e 1 tem e-mail e um account em Facebook. Dos 12 escolasticados, 2 não têm correio eletrónico (Chicago e Graz, abertos recentemente); e 1 dos 2 CIF tem somente correio eletrónico.
Em relação aos meios de comunicação mais utilizados, vemos que: 19 comunidades têm um correio eletrónico oficial; 9 publicam um boletim informativo impresso, com periocidade variável; 3 têm um sítio Web; 19 estão no Facebook; 12 têm um grupo WhatsApp; e 4 estão também noutras plataformas (1 utiliza a Intranet) ou redes sociais (Instagram, YouTube, TikTok).
Do total das 49 comunidades de formação, apenas 2 (1,96 por cento) têm o seu próprio sítio Web e 1 (CFP) tem um espaço próprio no sítio Web oficial do Instituto.
Das 29 comunidades de formação que dispõem de um ou mais meios de comunicação, dois bons exemplos merecem ser mencionados, nomeadamente no que se refere ao sítio Web: o postulantado de Nairobi, a única comunidade que dispõe de todos os meios requeridos no questionário (sítio Web, boletim, Facebook, e-mail, WhatsApp, YouTube e TikTok) e o CIF de Bogotá (sítio Web, Facebook, e-mail e WhatsApp).
Ambos os sítios acima citados – https://combonipostulancy.or.ke/ (Quénia) e https://combonianos-cifh-bogota.com/ (Colômbia) – são criativos e respondem às quatro principais razões pelas quais é importante e fundamental estar visível no continente digital. Refiro-me à evangelização, animação missionária, promoção vocacional e angariação de fundos.
Por sua vez, o Centro de Formação Permanente (CFP) de Roma tem a sua própria secção de notícias no sítio Web oficial do Instituto (https://www.comboni.org/categorie/291), que é também partilhada com as actividades do Secretariado-Geral da Formação.
A Tabela 2 apresenta os nomes (títulos) e as principais referências de cada um dos meios de comunicação em que estão presentes as 19 comunidades de formação.
2.2 Conclusão
Tendo presente uma boa parte dos dados que pude recolher e, sobretudo, as conversas que tive com os participantes da Assembleia da Formação, acho que a maioria dos formadores está já mais do que convencida de que as questões relacionadas com a comunicação, a informação e a utilização dos meios de comunicação digitais não podem estar ausentes, quer nas várias etapas do processo de formação oferecida aos nossos candidatos, quer nos cursos de formação permanente propostos a todos os combonianos. Contudo, reconhecer a sua importância não é suficiente. A curto prazo, deveriam ser implementadas acções concretas de formação a este respeito.
Penso poder concluir, sem sombra de dúvida, que as nossas comunidades educativas (em todas as suas fases) ainda têm uma presença muito escassa no continente digital, embora, na minha opinião, já tivessem as condições necessárias, a todos os níveis educativos, para estar muito mais presentes. Basta que o queiram!
Hoje, os modernos meios de comunicação e as novas plataformas digitais oferecem excelentes condições e abrem portas a quem os quiser utilizar para uma evangelização mais alargada, para uma animação missionária e promoção vocacional mais incisivas, e, também, para uma angariação de fundos (fundraising) mais acurada.
Em última análise, a mudança cultural mundial gerada pelas novas tecnologias de comunicação e informação digitais não pode continuar a ser descartada ou ignorada nos nossos processos de formação.
2.3 Recomendações
Gostaria de concluir esta intervenção com algumas recomendações, que deixo à vossa consideração, tendo em conta alguns bons exemplos que se encontram já em algumas comunidades de formação (como se pode ver nas Tabelas 1 e 2).
2.3.1 Cada comunidade de formação deveria possuir (de modo oficial e de conhecimento público), pelo menos, os seguintes meios: um endereço eletrónico (e-mail), um número de telefone e duas publicações (uma em papel e outra digital). Aconselha-se ainda a não vincular as publicações a pessoas singulares, nem utilizar números de telefone privados de formandos ou formadores, a fim de evitar problemas ou inconvenientes aquando da transferência dos confrades de uma comunidade para outra, dentro ou fora da própria circunscrição.
2.3.2 Para além dos serviços já realizados pelos jovens formandos em cada comunidade formativa, sugere-se a criação de um serviço de comunicação, com a missão de publicar informações sobre as actividades internas e externas levadas a cabo pelos membros da comunidade. Para tal, seria elaborado um plano de comunicação, no qual se definem os meios de comunicação de preferência, os objectivos, os destinatários, os conteúdos e os formatos a privilegiar (notícias, pequenas histórias vocacionais [storytelling], fotos, áudio, vídeo, simples clips...), a periodicidade, e os responsáveis por cada uma das várias tarefas a realizar. O importante seria começar! E, quem sabe, quantos novos talentos – verdadeiros artesãos e autênticos artistas da comunicação – se poderão vir a descobrir entre os formandos.
2.3.3 Alguns formadores, sobretudo dos noviciados, falaram de proibição (parcial ou total) da utilização do smartphone, durante alguns períodos formativos. Proibição? Fruto proibido? Se é esta a imagem de que dispomos do mundo digital, então não nos surpreendamos se os jovens formandos nos fintarem para contornar a vigilância e poder desfrutar deste fruto proibido. Não faltaram formadores que confessaram, com franqueza, que os seus jovens, para além do smartphone entregue ao formador, possuíam um segundo com um amigo cúmplice, fora da comunidade, para ser utilizado no momento oportuno. Tais comportamentos poderiam ser evitados se, em vez de proibir, optássemos pela via de uma educação séria e contínua sobre os benefícios e os malefícios da utilização destes dispositivos modernos. Esta parece-me ser também a lógica que vai ao encontro do Modelo Educativo da Integração (MEI - Modello educativo dell’integrazione) adoptado pelo nosso Instituto.
2.3.4 A quase total ausência de sítios web nas casas de formação poderia ser remediada de uma forma bastante simples. Como a maior parte das circunscrições combonianas já tem um sítio web oficial (de 28 circunscrições só três não o têm), a solução mais fácil seria criar, nesses mesmos sítios, uma secção ou um espaço reservado às comunidades formativas (é o caso do CFP de Roma), de modo especial a nível de noviciado e de escolasticado/CIF, deixando, porém, quer o formato quer o conteúdo informativo à competência e responsabilidade dos formadores e dos seus jovens formandos.
Padre Arlindo Pinto, MCCJ
Director do Gabinete de Comunicações do Instituto comboniano
Roma, Agosto de 2024
NOTAS:
[1] Alegra-me o facto de ver que o programa desta Assembleia inclui um dia de reflexão sobre o tema “Formação e mundo digital – riscos e oportunidades”, orientada pelo professor Donato Lacedonio, SDB. Quero acreditar que esta sensibilidade demonstrada pelos organizadores da Assembleia é já um dos resultados positivos do processo de concretização das directrizes e dos empenhos definidos pelo último Capítulo Geral. Recordo os dois textos mais significativos dos Documentos Capitulares (DC) a este respeito: “Directriz 4: Valorizamos a animação missionária, o contacto pessoal e a comunicação social e digital, meios privilegiados para alcançar as gentes, no nosso esforço de fazer uso de novas formas de anúncio da Palavra de Deus... Empenhamo-nos em acolher o desafio da transformação digital que nos impulsiona a procurar novos caminhos para alcançar as gentes de modo sustentável e a influenciar as comunidades cristãs e a opinião pública, colaborando com as redes existentes e com os territórios” (DC ’22, 32; 32.1).
[2] Encontramos estes dados, e muitos outros sobre o mundo digital, constantemente actualizados, no sítio Digital Around the World, acessível em: https://datareportal.com/global-digital-overview.
[3] A este respeito, vale a pena mencionar o exemplo do padre diocesano mexicano, Heriberto García Arias, que trabalha com outros “missionários digitais” no Dicastério para a Comunicação, no Vaticano. O sítio do jornal italiano Avvenire fez uma reportagem sobre ele, na qual se afirma: «Não sei dizer com certeza se o ranking mundial dos missionários digitais continua a ser o de 2023 ou se precisa de ser atualizado, mas, certamente que os números nas redes sociais deste sacerdote mexicano, de 36 anos, são respeitáveis: 1,8 milhões de seguidores na conta TikTok, 252 mil na conta Instagram, 75 mil subscritores no canal YouTube, e 65 mil na página Facebook.» [Mocellin, G. (2024, 4 Julho). “Missionários digitais. O influenciador católico n.º 1 no mundo: belo, simpático e consciente” (Missionari digitali. L’influencer cattolico n. 1 al mondo: bello, bravo e consapevole). Acessível em: https://www.avvenire.it/rubriche/pagine/missionari-digitali-3-luglio-2024]. Deixo aqui, por exemplo, o link para visitar o account do Padre Heriberto García Arias, em YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCMcxV90TTvf1c4P0OpEJ_ww.
[4] Para quem estiver interessado em aprofundar este tema, numa perspetiva comboniana, indico dois estudos-reflexões recentes, publicados no sítio www.comboni.org e no nosso MCCJ Bulletin. O primeiro, intitulado “Os desafios éticos da comunicação no limiar do século XXI” (MCCJ Bulletin, nº 297, Outubro de 2023, pp. 40-122) – acessível no sítio em italiano, inglês, português e alemão – é uma reflexão científica sobre a realidade contemporânea da comunicação e da informação, sobretudo do ponto de vista ético, e sobre como desvendar e defender-se neste mundo de desinformação, hackers, fake news, monopólios de comunicação, dados (Big Data), algoritmos e inteligência artificial. O outro texto – acessível no sítio em italiano, inglês e espanhol – é uma pesquisa sobre os meios de comunicação e informação, internos e externos, do Instituto comboniano: “Os meios de comunicação comboniana e a animação missionária – do XIX Capítulo Geral aos Planos Sexenais 2023-2028”, in MCCJ Bulletin, n° 299, Abril de 2024, pp. 29-55.