Terça-feira, 9 de Julho de 2019
Os Missionários Combonianos dedicaram o ano de 2019 à reflexão sobre a interculturalidade. Para aprofundar este tema, os superiores provinciais e os membros dos secretariados da missão das seis circunscrições combonianas europeias organizaram um laboratório sobre interculturalidade que se realizou de 1 a 6 de Julho, na Casa Mãe das Irmãs Combonianas, em Verona (Itália).
Os mais de 40 participantes – entre os quais duas irmãs, uma secular e uma leiga missionária comboniana – provinham de todas as províncias combonianas da Europa: Itália, Espanha, Portugal, Polónia, da Província de língua alemã (Alemanha, Áustria e Tirol do Sul), Província de Londres e da Direcção Geral de Roma.
O tema do laboratório, que este ano substituiu o Simpósio de Limone, foi “Interculturalidade e Missão. A praxis intercultural como desafio missionário”.
O evento, promovido pelo Conselho Europeu da Missão, tinha os seguintes objectivos: proporcionar aos missionários as ferramentas necessárias para a abordagem intercultural nas suas comunidades e no seu apostolado missionário; retomar e concretizar os conteúdos do Simpósio de Limão 2018 sobre “Missão e Interculturalidade”, combinando a reflexão com propostas concretas; e, finalmente, harmonizar o horizonte missionário de cada um dos ministérios presentes nos secretariados da missão, isto é, a animação missionária, os migrantes, a justiça e paz e integridade da criação (JPIC), os leigos e a comunicação.
O programa do laboratório privilegiou uma metodologia muito participativa e colaborativa a nível racional e emocional, dando assim tempo para a reflexão pessoal, a escuta activa e a partilha no trabalho em grupo.
“O laboratório, sobre este grande e complexo tema da interculturalidade, – contou o Ir. Bruno Haspinger, natural do Tirol do Sul, – foi considerado muito rico por todos os participantes. Um dos momentos mais bonitos do encontro foi a partilha das experiências pessoais no âmbito da interculturalidade. Este trabalho foi feito em pequenos grupos. Connosco estiveram três profissionais que nos acompanharam na reflexão e na procura das ferramentas mais adequadas para sabermos lidar com o tema da interculturalidade a nível pessoal e das nossas províncias e comunidades combonianas e no nosso serviço missionário na Europa de hoje.”