Despedida para o Céu de P. Angelo Compri em São Mateus (Brasil)

P. Angelo Compri, natural de Buttapietra – diocese de Verona (Itália) – foi ordenado sacerdote em 1958. Depois de alguns anos de presença em Itália, partiu para o Brasil em 1962, onde passou estes bons 51 anos de vida, trabalhando como missionário. “Nasceu na Itália, mas morreu bem brasileiro”, desabafou o P. Wellington Alves.
Aqui deixamos apenas algumas das primeiras reacções dos seus confrades e amigos.

“Unimo-nos a vocês, aos familiares e a todos aqueles que o conheceram e apreciaram, para que o Senhor o acolha e para que possamos fazer tesouro do seu testemunho. Uma oração de comunhão e solidariedade”, do comboniano P. Claudio Bombieri, superior provincial do Brasil Nordeste.

“Tomamos conhecimento, com pesar e fé, do falecimento do generoso e lutador companheiro de Missão, P. Angelo. Ficará na memória e no coração de todos que o conheceram e o amaram, no nosso coração,” do confrade P. Carlos Naldi, da comunidade de S. José do Rio Preto, no Brasil.

“Que o nosso P. Angelo tenha o descanso eterno merecido, pois foi um homem que dedicou a sua vida ao seu serviço missionário no Brasil, particularmente na Igreja de São Mateus”, do confrade brasileiro P. Francisco de Assis Colombi, em Moçambique.

“Sempre este acontecimento chega inesperado. Estamos unidos na oração e no agradecimento pelo muito que fez na província e na diocese de São Mateus. Estamos conscientes de que esta nossa geração está passando. Não estamos à procura de agradecimentos humanos, certos de que Deus que nos enviou em missão, agora nos dispensa, e recompensa acolhendo-nos em Seu Reino. Nas mãos dos brasileiros fica a continuação da mesma missão”, do confrade P. Bracelli Pietro, de Rebbio (Itália).

“Desejo me fazer presente a todos vocês que mais de perto podem sentir pela morte de P. Angelo Compri: confrades do BS; provincial, comunidades de Guriri e St. António e demais comunidades e confrades. Sei que a essa altura vocês já sepultaram o amigo no cemitério de Nova Venécia, junto aos outros combonianos P. Laera, P. Bartesaghi,... Hoje celebrei pelo prémio eterno de P. Angelo e por toda a província e as comunidades, as quais contaram com o seu trabalho.

Como ele gostava de contar, sem se cansar, os feitos, as pessoas, os sucessos e dificuldades! Em todas as tarefas a que foi destinado, agiu como um grande educador de consciências: promotor vocacional, formador de futuros padres, pároco (acompanhando especialmente os agentes de pastoral). A Província Comboniana do BS, e a Igreja em S. Mateus, deverão estar gratas ao seu testemunho e à sua rica experiência pastoral”, do confrade P. Primo Silvestri, de Arco (Itália).

Depois da Eucaristia de despedida, na presença de muitos confrades e amigos do P. Angelão,
como lhe chamavam os seus paroquianos e confrades amigos, os restos mortais seguiram
para o cemitério de Nova Venécia, onde os Missionários Combonianos têm o seu jazigo.