Daniel Comboni
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Chegada dos primeiros missionários combonianos a Balsas
Sexta-feira, 16 de Junho de 2017
Os missionários combonianos do nordeste brasileiro festejaram, na passada segunda-feira, a chegada dos primeiros confrades à cidade de Balsas, no Maranhão. “Hoje é dia de memória e celebração – disse o P. Dario Bossi, actual superior provincial –. Há 65 anos, no dia 12 de Junho de 1952, os combonianos iniciavam a sua história em Balsas, no Brasil.” Para a ocasião, o P. Claudio Bombieri escreveu um livro intitulado “Aqui é pão para os nossos dentes – Breve ensaio sobre a presença missionária dos Combonianos no Maranhão (1952 – 1970)”. Ver o livro, em anexo.
As fotos são da actual
comunidade local,
em locais significativos
para os combonianos,
em Balsas.
Aqui, ao lado:
igreja de São Paulo,
em construcção.
“O tempo passou – afirma o P. Dario –, e muita água correu pelo rio Balsas. No final deste ano, mais precisamente no dia 28 de Dezembro, entregaremos à Diocese a paróquia que, actualmente, está a ser acompanhada pelos padres Roberto Minora, Carlo Bianchi e Cesarino Donati. Agradecemos a Deus pela longa caminhada comboniana destes 65 anos que, hoje, celebramos com alegria. Convido a todos, combonianos e amigos, para que se organizem, no sentido de poderem participar nas celebrações de entrega da nossa paróquia à Igreja local, no próximo mês de Dezembro. Enquanto isso, acompanhemos com a oração a comunidade de Balsas, no difícil exercício da entrega, acto que faz parte do nosso estilo de missão e da nossa espiritualidade comboniana.”
Aqui, deixamos um breve extracto do livro do P. Claudio, que se encontra, na íntegra, em anexo.
“Após a confusão de datas, atropelos e adiamentos, chega-se a definir os nomes dos que partem para Balsas: P. Diogo Parodi, P. Cirillo Gasperetti, P. Mario Vian, P. Giorgio Cosner, Ir. Eugenio Franceschi, e Ir. Sebastião Todesco. Todos saíram de Portugal no navio Vera Cruz, no dia 10 de Maio de 1952.
O navio chega ao Rio, na manhã do dia 19 de Maio, e a acolher os missionários recém-chegados está o padre Rino Carlesi. A chegada ao sul do Maranhão só era possível por via aérea, tendo como base Carolina, importante localidade de apoio para os aviões que iam a Belém.
Prosseguia-se, posteriormente, por uma estrada de barro, transitável só no Verão, para alcançar o sul do estado. Os missionários pedem carona à FAB (Força Aérea Brasileira), mas nem todos cabiam no avião. Assim, o primeiro grupo chega a Balsas na manhã do dia 12 de Junho. Os padres Rino Carlesi e Diogo Parodi fazem parte deste grupo.”
Padres Roberto Minora, Carlo Bianchi e Cesarino Donati.
Escola Daniel Comboni, com a directora Marlene.
